O ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu que o ano eleitoral, ao contrário de frear, impulsiona a execução de obras de infraestrutura. Em entrevista ao D’Ponta News, o ministro afirmou que a mobilização política e social aumenta neste período, o que exige mais responsabilidade dos gestores e maior atenção da população. De acordo com Renan Filho, o Paraná e o Brasil vivem um ciclo de investimentos públicos “máximos” em infraestrutura. O ministro destacou que esses aportes geram empregos, fortalecem a economia e melhoram as rodovias, beneficiando diretamente a população. A expectativa é que o volume de investimentos aumente ainda mais no próximo ano eleitoral.
Como exemplo dos avanços, o ministro citou a transposição do Rio da Honda, na BR-376, em Ponta Grossa. A obra já removeu cerca de 2.000 pneus do rio e realizou dragagens para aumentar a capacidade do curso d’água. O contrato prevê aprofundamento do rio e, se necessário, a elevação da rodovia, visando garantir a eficácia da obra, mesmo com maior volume de chuvas. Renan Filho também comparou os investimentos atuais com os do governo anterior. Segundo ele, o governo federal, sob a presidência de Lula, dobrou os aportes públicos em 2023, chegando a R$ 540 milhões, contra R$ 200 milhões em 2022.
O ministro explicou que, mesmo com a redução da malha rodoviária sob gestão direta do DNIT por conta de novas concessões, os investimentos continuam crescendo. Atualmente, os novos contratos rodoviários somam cerca de R$ 100 bilhões. Para ilustrar a diferença, o ministro mencionou a obra do contorno de Ponta Grossa, avaliada em aproximadamente R$ 1 bilhão. Ele destacou que, enquanto no governo anterior uma obra como essa poderia levar cinco anos para ser custeada, nos novos contratos esse valor representa somente 1% do total investido. Além das melhorias estruturais, o ministro enfatizou que as rodovias concedidas terão serviços de segurança, como cobertura 4G, atendimento médico e assistência mecânica, que contribuirão para o desenvolvimento e segurança do Paraná.
