O Independiente, clube argentino, repudiou a decisão da Conmebol que o excluiu da Copa Sul-Americana após incidentes violentos na partida contra a Universidad de Chile. Em uma nota oficial, o clube classificou a punição como injusta e política e exigiu que a Conmebol retire todas as referências ao Independiente em seu museu, localizado em Luque, Paraguai, além de solicitar a devolução imediata de todos os itens doados pelo clube ao museu.
A punição da Conmebol foi motivada pelos confrontos entre torcedores durante o jogo, que resultaram em dezenas de feridos e cerca de 100 presos. O Independiente contestou a decisão, afirmando que a violência foi usada como pretexto para evitar a competição esportiva que a exclusão é um prêmio pela violência, algo que o clube rejeita frontalmente. O comunicado destacou que essa decisão representa uma escolha política que privilegia estruturas privadas e interesses comerciais, em detrimento dos valores esportivos.
Além da exclusão, o Independiente foi multado e punido com jogos em casa e como visitante sem presença de torcida. O clube, o maior campeão da Libertadores da América com sete títulos, exige que sua história e os itens ligados ao clube não sejam usados para legitimar a gestão atual da Conmebol, presidida por Alejandro Domínguez, contra quem dirigiu críticas duras na nota oficial.