Por: Amanda Martins
As dores recorrentes, inflamações persistentes ou até mesmo lesões que demoram a cicatrizar são situações comuns para quem treina com frequência. Mas a boa notícia é que novas tecnologias vêm cada vez mais ganhando espaço na reabilitação e na prevenção de lesões, e uma delas é a terapia por ondas de choque, usada tanto para acelerar o alívio da dor quanto para recuperar tecidos lesionados e até melhorar o desempenho físico.
Existem dois tipos principais de ondas de choque, a Focal concentra energia em um ponto específico atingindo uma intensidade e profundidade maiores, é indicada para lesões mais profundas e no tecido ósseo. Enquanto a Radial dispersa a energia em uma área maior com intensidade e profundidade reduzida, sendo utilizadas para lesões de menor profundidade e tecidos moles.
Entre as condições mais tratadas estão tendinites, lesões musculares, fasciíte plantar e dores articulares. O método estimula a regeneração celular e melhora a circulação sanguínea, o que impacta tanto a recuperação quanto a performance, como no caso de uma tenista que, após lesão muscular na panturrilha, voltou a competir em apenas 20 dias graças ao tratamento.
Apesar dos benefícios, há contraindicações: o procedimento não deve ser aplicado em regiões como crânio, grandes vasos, áreas com trombos ou tumores. Crianças e gestantes também exigem avaliação especial. Por isso, é indispensável o acompanhamento de um profissional qualificado.