O presidente do grupo gestor do Operário Ferroviário, Álvaro Góes, se pronunciou sobre o falecimento do cronista esportivo Jorge Nunes, aos 78 anos. Ele destacou o legado de profissionalismo e respeito deixado por Jorge, conhecido por sua atuação na Rádio Lagoa Dourada FM.

“O esporte hoje está de luto porque Jorge Nunes era um ícone dos comentaristas de esportes, um dos caras mais sensatos, correto, que analisava o jogo. Ele não criticava as pessoas, isso é muito importante”, afirmou Góes. Segundo ele, Jorge se destacava por manter uma postura ética em suas análises esportivas, sem recorrer a ataques pessoais: “Jorge era um dos caras que comentava o jogo, que analisava o jogo, falava das dificuldades, falava das necessidades, mas nunca pessoal.”

Álvaro também relembrou um episódio marcante do início de sua trajetória à frente do clube. “Quando assumi o Operário, até uma vez eu critiquei. Porque ele foi uma das pessoas que falou para mim que chão de vestiário era diferente de chão de fábrica, até fiquei bravo com ele naquele momento, mas hoje eu entendo. Respeitava muito ele”, revelou.

Para Góes, Jorge Nunes era “um profissional exemplar, um cara que realmente sabia comentar o futebol”. O dirigente finalizou sua fala com uma mensagem de pesar e solidariedade: “Que Deus possa confortar seus familiares e que dê a ele o direito do descanso eterno”.

Jorge Nunes faleceu nesta segunda-feira (15) em Ponta Grossa. Reconhecido por sua longa trajetória no rádio e pelo compromisso com a verdade na cobertura esportiva — especialmente do Operário Ferroviário —, ele está sendo velado na Capela do Cemitério Parque Campos Gerais e será sepultado nesta terça-feira (16).

Leia mais:

Ícone do rádio: Ponta Grossa se despede do professor Jorge Nunes

Rádio Lagoa Dourada e Operário lamentam falecimento de Jorge Nunes