Na sessão desta segunda-feira (22), a Câmara Municipal de Ponta Grossa votou em regime de urgência o Projeto de Lei 301/2025, que proíbe a terceirização da gestão dos serviços de alimentação escolar, da administração geral e ensino das unidades da rede pública municipal.
A proposta recebeu votos favoráveis e contrários, dividindo opiniões no plenário.
Divo
Dr. Zeca
Florenal
Jairton da Farmácia
Leandro Bianco
Pastor Ezequiel
Paulo Balansin
Ricardo Zampieri
Teka dos Animais
Dr. Erick
Enfermeira Marisleidy
Fabio Silva
Geraldo Stocco
Guilherme Mazer
Joce Canto
Léo Farmacêutico
Maurício Silva
O vereador Professor Careca não participou da sessão por conta de compromissos políticos.
O texto veta a terceirização da gestão e execução da merenda escolar, incluindo todas as etapas de pré-preparo, preparo e distribuição. A proposta ressalva que a compra de gêneros alimentícios e insumos de agricultores familiares, produtores rurais e cooperativas permanece autorizada, em conformidade com a legislação federal.
A justificativa apresentada pelos autores destaca a necessidade de manter o controle da qualidade nutricional, garantir segurança alimentar e valorizar tanto os profissionais da rede quanto os produtores locais. Segundo o documento, a terceirização poderia comprometer a qualidade do serviço e precarizar as condições de trabalho de merendeiras e auxiliares.
Enquanto os vereadores votaram nesta segunda-feira o projeto que proíbe a terceirização da merenda escolar, a Prefeitura de Ponta Grossa mantém em andamento o processo para contratar uma empresa privada para assumir o serviço.
O novo edital foi publicado no Diário Oficial de sexta-feira (19), com valor estimado de 88,9 milhões de reais. A abertura do pregão eletrônico está prevista para 21 de outubro, por meio da Bolsa de Licitações e Leilões.
Este não é o primeiro movimento do Executivo. Em agosto, já havia sido lançado um edital com teto de 96,5 milhões de reais, mas o processo foi suspenso sob a justificativa de ajustes técnicos. Na ocasião, a Prefeitura, afirmou que não estava prevista a dispensa das servidoras concursadas responsáveis hoje pelo preparo da merenda. Atualmente, a rede municipal conta com cerca de 546 profissionais na área, entre 180 merendeiras e 170 auxiliares.
A Prefeitura argumenta que a terceirização tem como objetivo reforçar as equipes e ampliar a estrutura dos serviços de alimentação escolar.