Sexta-feira, 26 de Setembro de 2025

Beto Preto alerta para importância da vacinação contra meningite no PR

Secretário chamou atenção para a vacinação e os sintomas da doença
2025-09-23 às 22:03
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, alertou nas redes sociais para a necessidade da vacinação contra a meningite meningocócica (meningo C) no Paraná. Segundo ele, o imunizante é essencial para proteger crianças e adolescentes, já que a doença ainda registra casos todos os anos.

“Aos 3 meses e aos 5 meses de idade, essa vacina é ofertada no calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações”, explicou Beto. O secretário acrescenta que, quando a criança completa 1 ano, há a dose de reforço da vacina contra meningite, em uma versão mais completa, chamada ACWY.

Preto destaca que a proteção também continua na adolescência. “Entre 11 e 14 anos de idade há necessidade de um novo reforço”, disse. Ele ainda alerta sobre os sinais da doença. “Dor de cabeça, febre alta, rigidez na nuca, mal-estar e vômitos. Tudo isso pode chamar a atenção para a meningite”, afirmou.

Diante de qualquer suspeita, o secretário orienta que é necessário procurar um médico. “Leve o seu filho ou sua filha até a unidade básica de saúde mais próxima, até a UPA mais próxima, para que eles possam avaliar o caso”. “A luta pela saúde continua sempre. Prevenir é fundamental, por isso o planejamento das vacinas tem que ser um ato dentro das famílias do Paraná”, concluiu.

Cuidados

Além da vacinação, a população pode adotar medidas de prevenção, como manter ambientes bem ventilados, higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações em locais fechados e não compartilhar objetos de uso pessoal e etiqueta respiratória.

Para os profissionais da saúde, a recomendação é redobrar a atenção para o diagnóstico precoce e adoção imediata de medidas de isolamento e tratamento, além da notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados em até 24 horas. A Sesa também reforça a necessidade de coleta de amostras clínicas adequadas e a avaliação de contatos com casos suspeitos para possível quimioprofilaxia, evitando assim o aumento de casos da doença.

por Carlos Augusto