Em um momento de forte simbolismo e entusiasmo capturado em foto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou ontem com o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres em Brasília. O registro mostra não apenas a alegria no reencontro, mas também a sintonia política e institucional em torno do Porto de Itajaí.
O encontro reforça o compromisso do Governo Federal com a reestruturação do porto catarinense, cuja federalização promete devolver competitividade e autonomia ao terminal.
Marco histórico e ação legal
Foi o próprio presidente Lula quem, no dia 29 de maio de 2025, anunciou a medida provisória que cria a Companhia Docas de Itajaí, transformando o porto em uma doca federal independente — passo essencial para sua reestruturação e modernização.
Essa MP servirá como base jurídica para transferir a administração da estrutura portuária de Itajaí para a nova empresa federal, em substituição ao modelo anterior, sob gestão municipal ou delegada. A criação da Companhia Docas foi confirmada pelo Ministério dos Portos e Aeroportos, em articulação com demais órgãos federais.
No anúncio, também foi confirmado um plano de investimentos de R$ 844 milhões destinados à modernização, à segurança, à eficiência logística e à ampliação da capacidade do porto.
Edição e publicação da MP
A medida provisória anunciada já está em processo de redação final e deverá ser publicada pelo Executivo.
Contexto dos oito meses de operação federal
Desde que a gestão do Porto de Itajaí foi assumida pelo Governo Federal em janeiro de 2025, o terminal já registrou movimentação superior a 2,7 milhões de toneladas — 1.500.180 toneladas em exportações e 1.295.249 toneladas em importações — gerando mais de R$ 120 milhões em receita e mais de R$ 2,4 milhões em ISS para a prefeitura local.
Com o lançamento da nova empresa federal e os investimentos previstos, a expectativa é devolver a eficiência e a competitividade que o porto já teve como marco estratégico para Santa Catarina e para o Brasil.
