Mesmo com o aumento aprovado de aproximadamente 30,3% para o IPTU em 2026, Maringá mantém um dos impostos mais equilibrados e justos do Paraná, especialmente quando considerado o valor per capita cobrado dos moradores. Em comparação, cidades como Ponta Grossa apresentam IPTU per capita superior, chegando a R$ 280, o que mostra que, apesar do reajuste, Maringá controla melhor a carga tributária sobre seus cidadãos.

O reajuste aprovado em Maringá leva em conta a necessidade de corrigir um desconto histórico de 40% aplicado ao valor venal dos imóveis, que passará a ser de 25%. Essa medida evita que o imposto fique defasado diante da valorização do mercado imobiliário, garantindo recursos suficientes para a manutenção dos serviços públicos e investimentos na cidade, sem onerar excessivamente a população.

A atualização regular da planta genérica de valores, que não era feita há mais de 20 anos, é fundamental para adequar o imposto à realidade econômica, cumprindo normas do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Essa postura responsável da administração de Maringá favorece uma gestão fiscal sustentável e transparente.

Enquanto isso, outras cidades da região, como Ponta Grossa, adotaram aumentos mais agressivos no IPTU, refletindo uma defasagem maior nos valores cobrados e um impacto financeiro maior para os moradores. Maringá, com seu ajuste moderado e planejado, demonstra que é possível equilibrar a necessidade de arrecadação com o respeito ao contribuinte.