A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa temporariamente na manhã desta segunda-feira (15/06). Investigada por ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ela está na superintendência da Polícia Federal (PF) aguardando a presença dos advogados.
O mandado de prisão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão foi efetuada por volta das 7h.
Alvo do inquérito das fake news que corre na Corte, Sara ameaçou a relator da ação quando um mandado de busca e apreensão ocorreu, no fim de maio, em sua casa. Desde então, ela entrou na mira da PF.
Os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.
Desde 2012 Sara Winter tem o nome estampado em jornais e portais de notícias devido a atitudes radicais. Em 2012 ela era participante ativa do Femen, grupo feminista que organizou protestos durante a Eurocopa. Em 2014 ela organizou protestos para a não realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Ela, que hoje apoia o atual Presidente, já havia entrado com um pedido de cassação do mandato de Jair Bolsonaro, quando este ainda era deputado, em 2014, após o político ter afirmado que “não estupraria a ex-ministra Maria do Rosário porque ela não merece”.
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