Economista de formação, Keyla Sanson tem mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e decidiu usar tudo o que aprendeu para garantir o bom uso do dinheiro público. Desde que assumiu o comando do partido Patriotas em Ponta Grossa, ela vem se destacando no cenário político local. Agora, Keyla garante que está pronta para dar o próximo passo e se lança como candidata a prefeita de Ponta Grossa. Conheça, na entrevista a seguir, um pouco mais de sua visão política.
Para quem ainda não lhe conhece: quem é Keyla Sanson?
Eu sou uma pessoa determinada, que sonha, vislumbra, mas, acima de tudo, que corre atrás de realizações. Sou mais razão do que emoção, e sou extremamente perseverante, não desisto fácil até que realmente eu sinta que é hora, não me deixo influenciar. Tenho as minhas convicções, ideologias, e faço destas a minha meta de vida a ser seguida. Luto por tudo que que é certo, tenho uma fé inabalável, é o que me move, e o respeito e a empatia com o próximo são os meus nortes de vida.
Por que Keyla Ávila agora é Keyla Sanson?
O meu nome completo é Keyla Regina Sanson de Avila. Sanson vem dos meus avós, que também me criaram, é uma homenagem a eles. Sem contar que o histórico político na família é o Sanson, desde o meu bisavô, que era político, passando pelo meu primo, que foi prefeito em Palmeira, e também por seu filho, Denis Sanson, pré-candidato a prefeito na mesma cidade.
De que forma você pretende contribuir para o futuro de Ponta Grossa?
Tenho muitos projetos que podem ser desenvolvidos, e também estou conversando com vários grupos, ouvindo a todos, mas adianto que saúde, segurança, mobilidade urbana e educação serão as minhas prioridades. Logo que anunciada em definitivo a minha candidatura, eu vou disponibilizar o Plano de Governo para todos que quiserem conhecer um pouco mais daquilo que pensamos e projetamos para Ponta Grossa.
Na sua visão, quais serão os principais desafios do próximo prefeito de Ponta Grossa?
O primeiro momento será de pura economia, com otimização de recursos, priorizando as áreas que mais exigem. Não poderemos nos eximir de fazer grandes cortes de gastos desnecessários e de juntar carteiras. Não há milagre, será muito trabalho e intensa mobilização de pessoas. Temos, acima de tudo, que ouvir os anseios da população.
Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do próximo prefeito de Ponta Grossa?
Saúde, segurança, infraestrutura, zeladoria e educação.
Que características o próximo gestor deve ter para conseguir realizar tudo isso?
A palavra já diz: gerir. Saber administrar com eficácia o que temos e otimizar recursos, embora, no primeiro ano, estejamos sujeitos às determinações de orçamento do atual prefeito.
Você é abertamente mais alinhada com os ideais defendidos pela direita. Para você, o que significa ser de direita?
É defender a ideologia, a família, a religião. Somos mais conservadores.
Você acredita que Ponta Grossa é uma cidade mais inclinada à direita?
Se não fosse, o atual presidente não teria obtido 74% da votação na cidade. Hoje avalio que, independente do presidente, o ponta-grossense tende, sim, à direita. Porém, sempre digo que, a nível municipal, uma cidade não deve ter lados e siglas. A minha ideologia é de direita, mas o principal em uma cidade é ter união e andar para a frente.
Como um gestor mais alinhado à direita pode contribuir na administração pública em Ponta Grossa?
Precisamos que os deputados nos tragam recursos, independente de suas bandeiras. O desejo de melhorar o dia a dia da nossa população independe de bandeira, é questão de respeito e amor ao próximo. Priorizo a anticorrupção e os cortes de gastos desnecessários. Ponta Grossa vai ter que entrar em um novo ritmo.
Por Michelle de Geus | Foto: Helena Sanson