Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Sicredi dá dicas de como organizar melhor a aposentadoria com previdência privada e outras reservas financeiras

2020-09-22 às 09:56

Hoje, 21% dos aposentados brasileiros continuam ativos no mercado de trabalho. Segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 47% destes idosos seguem trabalhando por necessidade financeira, porque, na maioria das vezes, o valor do benefício do INSS não é suficiente para pagar as contas ou manter o mesmo padrão de vida. Destes, 91% contribuem ativamente com o orçamento familiar, sendo que 43% são os principais responsáveis pelo sustento da casa.

A grande maioria dos brasileiros não costuma se preparar para a velhice ou planejar a aposentadoria, pensando apenas na renda que virá do INSS. Mas, como geralmente o valor médio do benefício concedido não é suficiente para cobrir despesas básicas de saúde, muitos idosos precisam permanecer no mercado de trabalho.

“Com o aumento da expectativa de vida, é cada vez mais comum perceber que o brasileiro não tem planejamento financeiro e costuma não se preparar para a aposentadoria. Por isso, o número de aposentados que continuam trabalhando ainda é grande. Muitos deles quando chegam na terceira idade percebem que o valor do INSS, por exemplo, não é suficiente para manter despesas ou ajudar no orçamento familiar. Por isso, ter um planejamento financeiro é importante para uma velhice segura e com mais qualidade de vida”, explica o gerente da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP em Campinas, Wellington Marsula.

Previdência privada

Entre as dicas mais importantes para ter uma aposentadoria mais tranquila estão os investimentos na Previdência Privada. Dentro desse modelo existem diferentes planos para cada perfil de pessoa. “Os tipos de previdência privada mais comuns são PGBL e VGBL. Estes dois planos são exemplos de aposentadorias privadas e não estão ligadas ao INSS. PGBL significa plano gerador de benefícios Livres e VGBL significa vida gerador de benefícios livres”, explica Marsula.

Em relação à tributação progressiva compensável no momento do resgate, a incidência de IR na fonte acontece, de forma antecipada, na alíquota única de 15% e no recebimento de renda, conforme a Tabela Progressiva do IR. Os valores recebidos e o valor recolhido antecipadamente devem ser lançados na declaração de ajuste anual de IR e podem ser compensados ou restituídos de acordo com suas despesas médicas, escolares ou com os seus dependentes econômicos.

Já na Tributação regressiva definitiva ao longo do tempo, as alíquotas na fonte diminuem. Assim, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menos imposto a pessoa pagará. No momento do resgate ou recebimento de renda, a incidência de IR ocorre de forma definitiva e exclusiva na fonte, começando em 35%, com redução de 5% a cada 2 anos, até atingir 10% para prazos acima de 10 anos.

Reserva de emergência

“Durante toda a vida acabamos investindo apenas em gastos essenciais e esquecemos de fazer uma reserva financeira. Atualmente, existem vários tipos de investimentos seguros que podem ser usados, como poupança, títulos públicos e CDBs. Existem também investimentos de longo prazo com possibilidade maior de rentabilidade, porém com mais riscos, como os Fundos de Investimento de Ações, Fundos de Investimento Multimercado e Ações”, ressalta.

Da assessoria