O primeiro quadrimestre de 2021 registrou recorde de pessoas colocadas no mercado, através da Agência do Trabalhador nos últimos três anos. Mesmo com a pandemia, comparado com os anos anteriores, o aumento de trabalhadores inseridos em vagas de emprego foi de aproximadamente 25%. Já em relação às oportunidades oferecidas, comparadas com 2019, o incremento foi de 7% e 2020 foi de 17%.
De acordo com a Agência do Trabalhador, em 2019 foram ofertadas 728 vagas em janeiro, 611 em fevereiro, 456 em março e 472 em abril, somando um total de 2.267. Em 2020, foram registradas em janeiro 739, em fevereiro 710, em março 377 e em abril 182, contabilizando 2008 oportunidades de emprego no quadrimestre.
Adriano Gonsalves, diretor da Agência do Trabalhador avalia que o mês de março do ano passado foi o mais complicado, pelo fato das medidas restritivas de combate ao novo coronavírus gerarem um momento de incerteza no mercado como um todo, o que retraiu a oferta de vagas de emprego. “Em 2021, mesmo com a pandemia vemos a reação do mercado que disponibiliza uma quantidade maior de oportunidades. Isso demonstra que o mercado está otimista. Registramos em janeiro 825, em fevereiro 760, março 434 e em abril 429, somando 2.439 vagas ofertadas”, disse Gonsalves.
A ocupação das vagas de emprego também apresenta um avanço significativo em comparação do 1º quadrimestre nos últimos três anos. Em janeiro de 2019 foram 194 pessoas colocadas, em fevereiro 360, em março 192 e em abril 212, contabilizando 958 vagas ocupadas. Em 2020, em um cenário comprometido com a pandemia da covid-19, janeiro iniciou com 241 oportunidades preenchidas, em fevereiro 337, em março 317 e em abril 54, somando 949 vagas ocupadas. “A pandemia impactou negativamente o ano de 2020, chegando a registrar a colocação de apenas 54 trabalhadores no mercado. No entanto, em 2021, o novo momento econômico já empregou 263 pessoas em janeiro, 249 em fevereiro, 421 em março, mesmo com o lockdown e em abril 331 vagas preenchidas”, explica o diretor.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro Neto, o poder público nas esferas municipal e estadual, desde o ano passado, desenvolve medidas para conter os impactos econômicos da pandemia, mesmo impondo ações restritivas quando há a necessidade. “Estes números são o reflexo da garra do empresariado local e da postura do Poder Público em ações de auxílio para a saúde financeira das empresas. Ponta Grossa está no caminho certo e estes dados comprovam isso”, finaliza Loureiro.