Após mais de 13 horas de negociação, Equipes de Negociação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) realizaram a contenção dos presos e a liberação dos quatro funcionários de uma empresa terceirizada que estavam sendo reféns da rebelião na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa.
Segundo a Polícia Militar, o local foi isolado pela equipe do Serviço de Operações Especiais (SOE) do Depen, agentes penitenciários de plantão com apoio de Policiais Militares do 1° BPM e Bombeiros do 2° GB.
Equipes de Negociação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estiveram no local. Por volta das 00h50min um dos reféns foi liberado. Após mais de 13 horas de negociação, por volta das 05h13min, os presos causadores do evento crítico teriam demonstrado estado de sonolência, situação identificada pelos três reféns, que se livraram das amarras e tentaram sair do local. O Grupo de Intervenção do BOPE realizou o adentramento do local fazendo a contenção dos presos e liberação dos reféns.
Os reféns passaram por atendimento médico ainda no local. Os causadores do evento crítico foram encaminhados à 13ª SDP.
Relembre o caso:
Um princípio de rebelião movimenta a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) na tarde desta terça-feira, 8. De acordo com informações do Depen, três detentos mantém como reféns quatro funcionários de uma empresa terceirizada, que produz calçados dentro do local.
O caso teria acontecido por volta das 16h e diversas viaturas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros (SIATE), e Pelotão de Choque foram deslocadas para a PEPG, além do Serviço de Operações Especiais (SOE) da própria penitenciária. O BOPE, de Curitiba, já está no local para apoio às forças de segurança locais.
