Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Agro&Negócio: Angus tem alta de 53% na venda de sêmen produzido no Brasil; confira a coluna de Ricardo Weg

2021-05-27 às 14:53

No primeiro trimestre de 2021, a raça Angus registrou expansão de 53,39% na comercialização de sêmen produzido no Brasil. Neste período, a representatividade da genética local chegou a 28,99 % do mercado doméstico de sêmen Angus, segundo levantamento da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). A marca é cerca de 10 pontos percentuais maior do que a alcançada no mesmo período de 2020 e contribuiu para consolidar a Angus como uma raça de destaque para a produção da pecuária nacional.

Para o gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, o resultado desse primeiro trimestre revela a força que a genética nacional tem conquistado no mercado. “Os criadores têm optado, cada vez mais, por reprodutores brasileiros, que têm se destacado por sua qualidade. E isso ocorre graças a um trabalho de seleção e de melhoramento genético que é realizado dentro das porteiras pelos pecuaristas”, acrescentou.

Outro dado destacado por Pivato foi a produção de sêmen Angus no Brasil, que cresceu 117,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa, em doses, 63,13% do volume total importado no primeiro trimestre. Ou seja, ao mesmo tempo que importa dez doses, o Brasil produz seis. Em 2020, a genética produzida no Brasil representava três de cada dez (34,46%).

Foto: Gabriel Oliveira

Agro&Negócio

por Ricardo Weg

Formado em comunicação-social, letras e MBA em Marketing Digital (Fundação Getulio Vargas), Ricardo Wegrzynovski é multimídia (internet, TV e rádio). Empolgado com a vida, trabalha com marketing e tecnologia. Escreve também para o gigante The Rio Times. É assessor de comunicação em política. Nesse setor trabalhou com a equipe do ex-presidente dos EUA, Barack Obama. Em Brasília, onde morou por 13 anos, trabalhou na Câmara dos Deputados, Ipea, Ministério da Agricultura, e Presidência da República. No exterior trabalhou em Londres e Portugal. Paranaense gente boa, manezinho adotado pela ilha, mora em Floripa quando pode. No mais é “nômade digital”.