Domingo, 17 de Novembro de 2024

Agro&Negócio: Que tal um cafezinho? Eita coisa boa, hein… – por Ricardo Weg; ouça o podcast exclusivo

2021-08-01 às 07:35

O assunto de hoje é o melhor do café brasileiro, grãos especiais, e o Concurso Nacional de Qualidade do Café, que está na 18ª. Edição promovido pela respeitadíssima Associação Brasileira da Indústria de Café, a #ABIC.

Quando o assunto é café, para paladares mais exigentes, os “Grãos especiais” estão no cardápio. E o brasileiro está cada vez mais exigente ao apreciar o cafezinho do dia a dia.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o café é a segunda bebida mais consumida no mundo e perde somente para a água. Estima-se que mais de 2 bilhões de #xícaras são servidas diariamente nos seis continentes. Por aqui, 9 entre 10 brasileiros acima de 15 anos apreciam o #cafezinho todos os dias.

O volume de sacas de grãos especiais deverá chegar a 1,8 milhão em 2023 no Brasil, de acordo com projeções do banco holandês Rabobank – que fez um estudo sobre o consumo do grão e a produção aqui no país.

Outra pesquisa da consultoria internacional Euromoney mostrou que o #café premium tem ganhado espaço no Brasil e cresce na média de 15% ao ano, enquanto o grão tradicional expande em torno de 3,5% ao ano.

“Quem degusta um #cafépremium ou gourmet – de melhor qualidade, feito com grãos puros, 100% arábica, sem nenhuma impureza – fica apaixonado pela experiência e cria um novo hábito. É isso que desejamos: inserir na cultura diária do consumidor um café de mais qualidade e preço justo ao maior número de pessoas”, afirma o executivo Carlo Costa Gallinea, da Bonblend. “Essas ações agradaram nossos clientes que preferem degustar um café com aroma e sabor diferenciados e que cabe no orçamento”, explica Gallinea. Segundo o executivo, a empresa já obtém crescimento de 15,4% em relação ao mesmo período de 2020.

 

CONCURSO DO MELHOR CAFÉ BRASILEIRO

Estão abertas as inscrições do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2021. O concurso tem como objetivo  incentivar a produção de cafés de alta qualidade, estimular as melhores práticas agrícolas, a sustentabilidade e, ainda, promover as regiões produtoras de café no Brasil, agregar valor ao produto e divulgar a diversidade de sabores e aromas da #cafeicultura nacional da produção ao consumo.

Para participar, as marcas deverão ser associadas à ABIC, e entregar a documentação e as amostras selecionadas até o dia 03 de setembro de 2021.  Após serem recebidas, elas serão registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção.

Os jurados da ABIC vão analisar itens como: tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e por fim à qualidade da bebida. Também serão premiadas as propriedades rurais, em especial no quesito ‘sustentabilidade’.

Um ‘lance”, no sentido amplo da palavra, bem interessante é que os melhores cafés serão leiloados. Os microlotes vencedores serão ofertados num leilão on-line, a ser realizado no período de 5 a 7 de outubro de 2021, com as respectivas informações da região, produtor, espécie, notas finais e características sensoriais do lote.

O resultado será anunciado no site da ABIC no dia 8 de outubro de 2021 junto com os produtores vencedores que receberam o maior valor por saca, nas categorias Coffea Arábica e Coffea Canéfora. A premiação acontecerá em novembro de 2021, ainda em data e local a serem divulgados. Saiba mais no site www.jornaldocafe.com.br

 

CHEIRO DE CAFÉ INVADE OS AMBIENTES

Agora imagine aquele cheirinho de café… já está invadindo aqui nosso escritório, feito no capricho pela minha colega a mineira Dona Jacinta, eita… a fumacinha invade os ambientes e vamos levados pelo encanto do cheiro do café até a cozinha…

Mas vamos lá, se tratando de mercado, em vendas, em faturamento, o café é um excelente negócio também. E o frio intenso ajuda a aquecer as vendas de cafés, e não só aquele café basicão de todo supermercado… estou falando de cafés especiais.

As estimativas apontam uma menor produção brasileira em 2021; por outro lado, estudos revelam aumento na procura por cafés de melhor qualidade.

A massa de ar frio mais intensa de 2021 chegou a vários estados do Brasil. Consequentemente muita gente deseja permanecer mais tempo dentro de casa ou em ambientes fechados. E… consumindo mais café.

 

+ e + CAFÉ NO FRIO

Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o consumo da bebida registra aumento médio de 30% na temporada mais fria do ano, e a maior razão é para suprir a falta de calor no corpo.

De olho nesta janela de oportunidades e à gradativa abertura dos estabelecimentos comerciais durante a pandemia, a Bonblend – fundada em 2010 na cidade de Joinville (SC), pelo casal Valéria e Claudimar Zomer – reforçou as negociações com produtores de cafés de todo Brasil, intensificou o trabalho de vendas e conseguiu mostrar aos lojistas e consumidores as diferenças de um café de mais qualidade, com preço justo.

De acordo com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), a menor produção acontece em decorrência da bienalidade negativa; fenômeno que alterna uma safra maior com outra menor, no ano seguinte, além da episódios de estiagem e do frio nas principais regiões produtoras do país.

 

MULTIMÍDIA

Em nosso PodCast entrevistas exclusivas com o diretor executivo da ABIC, Celírio Inácio, e também com Carlo Costa Gallinea, diretor comercial da CCG Representações e responsável pela expansão da marca catarinense Bonblend Cafés Especiais.

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Agro&Negócio

por Ricardo Weg

Formado em comunicação-social, letras e MBA em Marketing Digital (Fundação Getulio Vargas), Ricardo Wegrzynovski é multimídia (internet, TV e rádio). Empolgado com a vida, trabalha com marketing e tecnologia. Escreve também para o gigante The Rio Times. É assessor de comunicação em política. Nesse setor trabalhou com a equipe do ex-presidente dos EUA, Barack Obama. Em Brasília, onde morou por 13 anos, trabalhou na Câmara dos Deputados, Ipea, Ministério da Agricultura, e Presidência da República. No exterior trabalhou em Londres e Portugal. Paranaense gente boa, manezinho adotado pela ilha, mora em Floripa quando pode. No mais é “nômade digital”.