A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA), avalia a possibilidade de adequar as atividades de inspeção do município ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), ainda neste ano. A mudança na logística do serviço permitiria que os produtos inspecionados em Ponta Grossa possam ser comercializados em todo o país.
Para um estudo mais aprofundado sobre o assunto, os representantes da SMAPA se reuniram com um auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A intenção foi verificar as mudanças que devem ser feitas para a adesão ao SISBI-POA. De acordo com o auditor fiscal, Antônio Prestes, a principal modificação a ser realizada é tornar as atividades de inspeção, já realizadas pelo Município, equivalentes ao que recomenda a lei federal. “As regras para obter o selo do SISBI são mais rígidas, há maior número de controles, e é necessário ter a garantia da qualidade do alimento tanto no processo final quanto no que diz respeito a matéria-prima”, diz Antônio.
De acordo com o secretário Bruno Costa, a readequação do serviço de inspeção é uma pauta importante de discussões na secretaria, já que permite que os alimentos produzidos na cidade possam ter visibilidade nacional. “A adesão ao SISBI-POA permite que haja maior facilidade de acesso dos empreendedores aos mercados de todo o país. Isso também pode atrair novos investidores na cidade e trará mais motivação aos nossos pecuaristas para que continuem produzindo e se adequando às normas para terem esse selo de qualidade”, ressalta Bruno.
Ponta Grossa já conta com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), no entanto, quem possui o selo pode comercializar os produtos somente na cidade. Os representantes de novos estabelecimentos que comercializem os produtos de origem animal devem realizar o cadastro na Prefeitura para receberem o selo da inspeção. A fiscalização do SIM é realizada tanto nos estabelecimentos que vendem o produto direto ao consumidor, quanto em fornecedores, como açougues e abatedouros. O intuito da Prefeitura é verificar se há produtos que possam estar sendo vendidos ou fabricados na cidade de forma irregular e impedir essa prática para evitar contaminações.
da Assessoria