A partir de 1º de agosto, se não houver avanço nas negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o país norte-americano passará a taxar em 50% os produtos brasileiros. O tarifaço tem potencial de ser catastrófico para alguns setores e por isso o agronegócio vive dias de expectativa sobre o desfecho. O assunto foi discutido no programa de rádio ‘Campo & Cia’ por Anderson Sartorelli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.

“Todos os setores produtivos convergem para uma postura de buscar a negociação diplomática. O intuito dos principais setores econômicos, desde o início, é de colocar as cartas na mesa e argumentar que as tarifas impostas ao Brasil não se justificam do ponto de vista econômico. Um dos fatores é porque o país americano tem um superávit na balança comercial com o mercado brasileiro. Outro diz respeito ao fato de que a economia deles também será prejudicada”, avalia Sartorelli.

O Sistema FAEP tem manifestado preocupação sobre esse assunto. No dia 10 de julho, a entidade publicou uma Nota Técnica detalhando a ameaça direta à competitividade do agronegócio no mercado internacional, causando prejuízos significativos aos produtores paranaenses e brasileiros.

“Diante desta situação, o Sistema FAEP pede que o governo federal abra um canal de negociação, buscando preservar nossos acordos comerciais e minimizar os impactos sobre quem trabalha no campo. O setor produtivo precisa de segurança e previsibilidade para continuar gerando emprego, renda e desenvolvimento”, defende o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.

As informações são Sistema FAEP.