Sábado, 02 de Agosto de 2025

Artigo: “Memes em letras”, por Oliveiros Marques

2025-08-02 às 09:17
Imagem gerada por IA

Ôh! Trump, salva o meu pai.
Pode aumentar imposto… pode espernear… pode mandar cartinha… pode ameaçar… aqui tu não te cria. Aqui nós é caveira. Laranja a gente come… fascista a gente queima. É, pode até não queimar, mas que prende, a isso a gente prende.

A montanha pariu um pateta
O tarifaço do Cenourão já tem o mérito de ter gestado o maior aloprado da história política brasileira. Deslumbrado com as luzes de Nova Iorque e com o reflexo do sol de verão sobre o Potomac River, o Bananinha acreditou que poderia colocar o Brasil de joelhos para garantir que o papai seguisse usufruindo dos milhões das vaquinhas do Pix. Deu ruim. Piorou a situação do Jair, que já não pode ir tanto assim… e ainda tomou um esfrega do Xandão, que o chamou de miliciano e covarde em rede nacional.

Bananinha de casa nova
O Bananinha – Patumbo para os mais íntimos – deve anunciar, em breve, a sua saída do Partido Liberal. Seu destino partidário, tudo indica, será o Republicanos, por onde disputará uma vaga para o Congresso Nacional. Estará com Tarcísio de Freitas? Calma, não. Pelo andar das carruagens de DC, ele deve se entrincheirar no partido do elefantinho – que não é o Dumbo –, o Republicanos norte-americano. Sim, o mesmo partido do Trump.

I love you
“Por vós nasci, por vós tenho a vida, por vós hei de morrer e por vós morro.” Se o Bananinha, agora Patumbo, tivesse o mínimo de cultura literária, essa seria a declaração dele ao se ajoelhar diante de Trump. Mas, como ele não tem qualquer relação com o Garcilaso, nem nunca passou perto de Gabriel García Márquez, vai ficar apenas no I love you.

Vai pra Itália, Zambelli
A pistoleira e dublê de deputada, Carla Zambelli, apostou que não seria presa na Itália. Bingo! Vai comer macarrão da nona na cadeia – por alguns meses, pelo menos. Pois logo, logo estará na Papuda, fazendo companhia para o seu líder inspirador de tantas bobagens ditas e feitas.

Os catarinas
Imagina onde estariam os catarinas cujas famílias migraram para o Brasil, se a régua preconceituosa de parte dessa gente valesse naquela época. Nem no saco dos seus pais, nem no útero de suas mães, pois seus avôs e bisavôs já teriam morrido de fome. Sim, porque, em sua imensa maioria, os que migraram para cá eram camponeses pobres, artesãos desempregados e famílias inteiras em busca de melhores condições de vida. Vá de retro, seus xenófobos.

Oliveiros Marques é sociólogo, publicitário e comunicador político