O momento é importante, mas não podemos esquecer da relevância da estrutura oncológica que salva vidas há muitos anos em Ponta Grossa. O acelerador linear 1996/2011 e o novo equipamento do ISPON, que também presta serviço à Santa Casa, são exemplos disso.

Este momento nos faz refletir sobre pessoas como Fábio Mansani, que tem uma história com nossa cidade, e também sobre a importância da ISPON, que conta com investidores que sempre acreditaram na região e no poder da cura através do trabalho que realizam. O professor Jorge Nunes é um exemplo disso, entre muitos outros.

O câncer não é o fim do mundo; é o início de uma luta onde a ciência e a fé podem, sim, proporcionar curas e exemplos de resistência. Quantas pessoas em tratamento têm sido exemplos de alegria e resiliência?

É, sim, motivo de comemoração as conquistas proporcionadas pelo trabalho de Aliel Machado, especialmente com a construção, na Santa Casa, de um bunker para a instalação de um novo acelerador linear. No entanto, esse processo está apenas começando, e os trâmites vão levar, no mínimo, um ano (incluindo a importação do equipamento e a obtenção das autorizações necessárias com a Comissão Nacional de Energia Nuclear).

Enquanto isso, a Santa Casa, por meio do ISPON, continuará salvando vidas e escrevendo história na vida das pessoas. Quando o novo aparelho chegar, o trabalho seguirá como sempre, com a diferença de que teremos a chance de atender e curar ainda mais pessoas. E, quando digo “mais pessoas”, incluo até mesmo a nós mesmos, pois o futuro a Deus pertence, e quem sabe Ele nos usará também para fazer história.