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Brasil

Bolsonaro resiste a lançar Michelle à Presidência, apesar de pressão do PL e atritos familiares

A principal preocupação do ex-presidente está na capacidade de articulação política necessária para ocupar o cargo

há 4 horas

Amanda Martins

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Bolsonaro resiste a lançar Michelle à Presidência, apesar de pressão do PL e atritos familiares
Foto: Reprodução
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Mesmo diante de pesquisas internas do Partido Liberal (PL) que apontam Michelle Bolsonaro com potencial para disputar a Presidência da República em 2026, Jair Bolsonaro tem resistido à ideia de lançar a ex-primeira-dama ao Palácio do Planalto. A principal preocupação do ex-presidente está na capacidade de articulação política necessária para ocupar o cargo.

Segundo o Metrópoles, para Bolsonaro, Michelle enfrentaria forte desgaste caso fosse eleita, especialmente ao lidar com as lideranças do Congresso Nacional. Em conversa com a coluna, um dia antes de ser proibido pelo Supremo Tribunal Federal de conceder entrevistas, ele afirmou que “só ele sabe o que passou” ao negociar com deputados, senadores e dirigentes partidários, e que não deseja expor a esposa às mesmas pressões.

A alternativa mais provável hoje é que Michelle concorra ao Senado ou componha uma chapa como vice-presidente. Na mesma conversa, Bolsonaro também afirmou que não declararia apoio a nenhum candidato enquanto ainda houver possibilidade de reverter suas duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornaram inelegível.

Atritos internos na família Bolsonaro

A discussão sobre a candidatura de Michelle também abriu divergências dentro da própria família. Três filhos do ex-presidente — Flávio, Eduardo e Carlos, se opõem ao protagonismo político da ex-primeira-dama, especialmente após a aliança firmada por ela com Ciro Gomes no Ceará, movimento que dividiu o clã.

Nos bastidores do PL, dirigentes avaliam que Michelle “amadureceu” politicamente nos últimos dois anos. Ela ampliou sua presença nacional ao comandar o PL Mulher e discursou em atos pró-anistia, o que elevou sua projeção no campo conservador. Ainda assim, líderes da legenda reconhecem que falta “traquejo” político para evitar confrontos e construir alianças estratégicas.

Com o ambiente interno turbulento e Bolsonaro enfraquecido pelas condenações, a definição sobre o papel de Michelle na eleição de 2026 segue em aberto, e se tornou um dos pontos centrais das discussões dentro do PL.

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