Flagrado pela Polícia Federal com R$ 505 mil em espécie no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba (PSL), afirmou que “bota o dinheiro onde quiser”.
“Eles [a PF] dizem o que querem. Eu boto o dinheiro onde quiser, na caixa de papelão, no sapato, é meu”, disse em entrevista à Rádio Gaúcha.
Enquanto o senador Humberto Costa (PT-PE) disse ter indícios de que o dinheiro seria utilizado para financiar atos antidemocráticos, Alba afirmou que o valor fazia parte do seu patrimônio e que foi declarado à Receita Federal. O prefeito também disse que andava com o dinheiro em “busca de oportunidades de negócios”.
“Esse dinheiro eu ando para oportunidade de negócios. E como é declarado e diz na Receita que declarado anda em qualquer parte do Brasil, então eu ando com meu dinheiro para onde eu quiser”, destacou, sem dizer quais seriam esses negócios.
A PF apreendeu o valor e instaurou um processo invesgativo para saber a sua origem.