Após a repercussão em torno do desaparecimento do submarino Titan, Wilber Murilane, natural do Espírito Santo, optou por eternizar o momento histórico em sua pele ao tatuar a imagem do submersível em sua perna.
A repercussão do resultado da tatuagem gerou centenas de compartilhamentos nas redes sociais na última quinta-feira, 22, data em que houve a confirmação de que o submarino implodiu.
A sugestão de tatuar o submarino surgiu do tatuador Marcelo Venturini, que percebeu que o desenho combinaria com as demais tatuagens de Murilane.
Ao chegar ao estúdio de Venturini na manhã de quinta-feira, Murilane tinha como objetivo dar continuidade ao projeto de tatuar itens do fundo do mar em sua perna direita, como peixes e tubarões.
Durante a sessão, enquanto procuravam por ideias para preencher um espaço vazio, o tatuador sugeriu a inclusão de um desenho em homenagem ao submarino. Murilane prontamente aceitou a sugestão e concordou em fazer a tatuagem.
“Foi coincidência. O tatuador me deu a ideia de preencher o espaço com um submarino, então a intenção já era colocar um. Na hora que fomos colocar o desenho, com esse fato, acabamos tendo a ideia de colocá-lo”, contou Wilber.
No domingo, 18, o submarino Titan desapareceu durante uma expedição para explorar os destroços do navio Titanic. A embarcação estava tripulada por 5 pessoas. Nesta quinta-feira, 22, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a descoberta dos destroços do submarino, que havia implodido.
Repercussão
A história do desaparecimento do submarino ganhou destaque nas redes sociais e acabou se tornando motivo de memes. Diante desse contexto, a publicação feita pelo tatuador ganhou grande repercussão.
Tanto o tatuador quanto o cliente afirmaram que a intenção não era zombar do acontecimento, mas sim registrar um momento histórico.
“É uma história triste, na verdade. Não é motivo de graça. A gente não está feliz com tudo o que aconteceu. Eu só precisava preencher o espaço e dei a ideia. A gente poderia ter colocado no outro submarino ou uma caravela afundada, qualquer outra coisa. Mas devido ao que aconteceu, ele topou fazer. Até mesmo porque foi justamente no horário em que foi esgotado o oxigênio”, detalhou Marcelo.
