Neste fim de semana, uma nova rede social movimentou os ânimos na internet, tornando-se um dos assuntos mais comentados no Twitter. O Clubhouse, criado pelo engenheiro industrial Paul Davidson e pelo cientista de computação Rohan Seth no ano passado, ganhou o afeto de millenials e boomers ao oferecer uma nova proposta de comunicação online: salas de bate-papo por voz.
A proposta pode até parecer algo já conhecido pelo público, mas o diferencial está nos detalhes. Ao vivo e sem nenhum apelo visual, a ferramenta possibilita que diversas pessoas conversem e debatam um determinado assunto sem preocupação com edições, imagens ou tempo. De certa forma, é quase um podcast espontâneo.
Embora tenha explodido no Brasil apenas nos últimos dias, o Clubhouse foi lançado em março de 2020 nos Estados Unidos. Nos primeiros dois meses, a ferramenta já acumulava 1.500 usuários e era avaliada em US$ 100 milhões.
Como funciona?
Por enquanto disponível apenas para iOS, o Clubhouse funciona de forma fiduciária, ou seja, é preciso ter um convite para entrar. Cada novo usuário tem o direito de convidar duas pessoas para a plataforma. No entanto, também é possível reservar um nome oficial e entrar em uma fila de espera, em que outras pessoas podem aprovar seu ingresso.