Durante a madrugada do último sábado (08), funcionários do Cemitério Municipal Antônio Renero, na cidade de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, acionaram a polícia para relatar que encontraram um túmulo violado. A sepultura em questão era de Zilá Ramos Amaducci, de 81 anos, mãe do ex-prefeito da cidade, Humberto Amaducci (PT). Ela havia morrido poucos dias antes.

Imagens de câmeras de segurança mostraram aos policiais que o suspeito entrou no cemitério, quebrou o túmulo de cimento usando um vaso, retirou a urna onde estava o corpo e a arrastou por cerca de 5 metros. A Polícia Civil trabalha para identificar o indivíduo. Ao O Globo, o ex-prefeito afirmou que “não quer acreditar em motivação política”. O delegado Alex Junior da Silva também afirmou não crer em justificativa política.

Nesta quarta-feira (12), o Partido dos Trabalhadores divulgou uma nota assinada pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e pelo secretário-geral, Henrique Fontana, sobre o assunto. Confira abaixo:

A violação do túmulo de Dona Zilá, mãe do ex-prefeito de Mundo Novo (MS) Humberto Amaducci (PT), é um crime bárbaro, repugnante, numa região em que a extrema direita sempre usou de violência – lembramos que foi em Mundo Novo que a companheira Dorcelina Folador, do MST e do PT, foi assassinada a tiros em 1999.

Somos solidários ao companheiro Amaducci e a sua família. E exigimos a apuração e responsabilização dos criminosos.

Chega de violência, chega de barbárie.

Gleisi Hoffmann
Presidente do Diretório Nacional do PT

Henrique Fontana
Secretário-Geral

Informações: O Globo