Vestido de amarelo, o candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) votou na manhã deste domingo (2), perto das 10h40, na Secretaria de Saúde do Ceará, em Fortaleza. O amarelo usado por Ciro e aliados simboliza a aliança do PDT na campanha 2022 no Ceará. Em 2018, Ciro vestiu tons azuis. Acompanharam o candidato na fila os familiares e aliados políticos como Domingo Filho; Roberto Cláudio, candidato a governador do Ceará; e do prefeito de Fortaleza, José Sarto.
Ciro disse que “pretende parar por aqui” depois das eleições de 2022. “Se eu ganhar, eu troco minha reeleição pela eleição da forma que o país precisa ter, que foi jogada na lata do lixo em troca de um projeto de poder para o país. E se eu não vencer, eu quero ajudar a juventude a pensar coisas sem a suspeição de uma candidatura”, avaliou.
O candidato ressaltou que chega aos 64 anos tendo dedicado sua vida à causa do povo brasileiro sem denúncias por corrupção. “É raro político no Brasil poder dizer isso hoje. Sempre saí pela porta da frente, sempre entreguei o que a população esperou de mim”, afirmou. Ciro ressaltou, ainda, que não vê a hora de cuidar da vida e dos netos.
Ele afirmou que, durante a campanha, refletiu se valeria a pena se manter na disputa em “tempos estranhos” e analisou que talvez ele esteja “fora de moda”. “Parei muitas vezes ao longo da campanha para pensar se valia a pena eu desistir de defender a Justiça, desistir de defender a igualdade e reafirmo para vocês categoricamente, o balança final é: vale a pena, vale a pena”, ponderou.
Alianças no 2º turno
O pedetista afirmou que, ainda que as pesquisas indiquem tendência de que ele não se eleja, espera formar alianças para o segundo turno. Pesquisa eleitoral Ipec divulgada no sábado (1º) aponta intenção de voto de 5% para Ciro Gomes.
O ex-governador do Ceará é candidato a presidente da República pela quarta vez. Nascido em Pindamonhangaba (SP), ainda na infância se mudou para Sobral (CE), onde a família se estabeleceuna carreira política. Cursou direito e começou a militância política na universidade.
Foi professor, deputado estadual, federal, prefeito de Fortaleza e, também, ministro da Fazenda, no governo Itamar Franco, e ministro da Integração Nacional, no governo Lula.
Com informações do G1