Dois fenômenos astronômicos lunares vão acontecer quase que simultaneamente nesta quarta-feira (26): uma “superlua” e uma “Lua de sangue”, rendendo chances raras para observar e fazer imagens ao redor do mundo.
Uma superlua é uma Lua cheia com aparência maior, por estar mais perto da Terra — neste caso, o mais próximo de todo o ano. Já a tal Lua de sangue é um eclipse lunar total, em que nosso satélite ganha uma bela aparência avermelhada, ao ser ofuscada pela sombra do planeta.
Como observar?
Quem quiser ver o eclipse com os próprios olhos, vai precisar acordar bem cedinho. E um dia com poucas nuvens vai ajudar bastante. No Brasil, o fenômeno acontecerá quando a Lua estiver se pondo, a Oeste, pouco antes do amanhecer de quarta-feira, a partir das 5h47. E vai durar cerca de 45 minutos, até o Sol nascer.
Em Ponta Grossa, o fenômeno poderá ser visto parcialmente, por volta das 6h45. De acordo com o site Time and Date, que mostra a visibilidade e os horários exatos de início e término do eclipse, o verdadeiro ponto máximo deste eclipse não poderá ser visto em sua totalidade no Brasil porque a Lua estará abaixo do horizonte durante o momento.
Alguns observatórios do mundo transmitirão o eclipse lunar em tempo real, como o Griffith, em Los Angeles (EUA) e o Lowell, no Arizona (EUA). Talvez seja a melhor maneira de um brasileiro acompanhar o fenômeno. Já a Lua na máxima proximidade (perigeu) acontece algumas horas depois, por volta das 18h20 desta quarta, quando ela estiver nascendo novamente. Será a segunda e maior superlua de 2021 — na primeira, em 26 de abril, nosso satélite estava 157 km mais longe do que estará amanhã, a “apenas” 357.311 km da Terra.
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