A Justiça de Nerópolis, localizada na Região Metropolitana de Goiânia, converteu a prisão preventiva de uma proprietária de creche em prisão domiciliar após o incidente que resultou na morte de um bebê, esquecido dentro de um carro. A decisão judicial considerou fatores como o perfil da acusada e as circunstâncias do caso.
A defesa argumentou que a ré não apresenta risco à sociedade e destacou seu estado emocional fragilizado após o ocorrido. A proprietária da creche, que inicialmente foi presa preventivamente, agora cumprirá a pena em regime domiciliar enquanto o processo segue em tramitação.
O caso reacendeu discussões sobre protocolos de segurança em creches e a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar tragédias semelhantes. Especialistas apontam que o treinamento adequado dos profissionais e o uso de tecnologias, como sensores em veículos, são essenciais para prevenir incidentes dessa natureza.
A sociedade segue acompanhando o desdobramento do caso, que levanta questões sobre a responsabilidade legal e moral das instituições de ensino infantil no cuidado das crianças sob sua supervisão.