Com o agravamento da COVID-19 no Brasil, especialistas vêm recomendando que as pessoas troquem as máscaras de pano ou tecido por modelos PFF2 (ou N95, que é o nome dela nos EUA). O nível de eficácia e proteção destas máscaras é maior porque elas ficam mais ajustadas ao rosto.

Usadas principalmente por profissionais da saúde, as PFF2 também são recomendadas para quem precisa estar em ambientes fechados com alto risco de contaminação, como ônibus do transporte coletivo ou até mesmo mercados ou shoppings.

O que é uma máscara PFF2/N95?

As máscaras PFF2 possuem maior poder de filtragem, em comparação com as cirúrgicas ou de tecido. A sigla PFF2 significa Peça Facial Filtrante, cobrem completamente o nariz e o rosto, proporcionando maior segurança. Isso quer dizer que a máscara consegue reter as gotículas e protege o usuário de aerossóis contendo o vírus.

Importante: a sigla PFF2 é brasileira; nos EUA, ela é conhecida como N95. Já na Europa, ela é chamada de FFP2.

Como usar corretamente?

O primeiro passo é posicionar os elásticos na cabeça de forma adequada. Em seguida é necessário ajustar o clipe de metal no nariz para ajustar ao rosto. Não pode haver nenhum espaço por onde o ar possa sair. É importante lembrar que a PPF2 não possui elásticos que prendem atrás das orelhas, somente atrás da nuca e cabeça.

É possível reutilizar as PFF2?

Sim, é possível. Para isso, basta deixar a máscara ‘descansando’ em local arejado —pode ser até no varal, mas sem sol direto— entre 3 a 7 dias após o uso. É recomendado descartar caso ela esteja rasgada ou com aspecto envelhecido. Além disso, estas máscaras não devem ser higienizadas com álcool ou sabão. Estes produtos podem interferir na camada de filtragem da máscara e comprometer a proteção.

Alternativas 

Se não for possível usar uma máscara PFF2, vale usar uma máscara cirúrgica de três camadas e usar um esparadrapo para vedar melhor na área próxima ao nariz. Outra alternativa é usar uma máscara cirúrgica por baixo e uma de pano por cima.

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