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EUA sinalizam reaproximação e cobram concessões do Brasil em nova rodada diplomática

Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram “interações muito construtivas” nas últimas semanas

há um dia

Amanda Martins

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EUA sinalizam reaproximação e cobram concessões do Brasil em nova rodada diplomática
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Representante Comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, afirmou nesta quarta-feira (10) que o governo Donald Trump busca construir uma relação comercial “melhor” com o Brasil. Segundo o portal Metrópoles, para Jamieson Greer, Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram “interações muito construtivas” nas últimas semanas, incluindo uma conversa telefônica no início do mês, em um movimento de distensão após meses de tensão diplomática.

Durante participação em um evento do Atlantic Council, Greer destacou que os dois líderes discutiram temas como comércio global, economia e crime organizado. Ele reforçou que Washington considera a segurança nacional um ponto sensível e condiciona avanços na parceria econômica a concessões de ambos os lados. “Queremos uma relação econômica melhor, só assim poderemos discutir concessões”, afirmou.

As relações entre Brasília e Washington foram abaladas após Trump impor uma tarifa de 50% a produtos brasileiros, apresentada como retaliação ao julgamento do STF envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do republicano. A reaproximação começou a ganhar força após a Assembleia Geral da ONU, quando Trump afirmou ter tido “excelente química” com Lula em um breve encontro.

Greer afirmou que houve avanços concretos, citando a inclusão do Brasil em isenções tarifárias para produtos como cacau e café. Ainda assim, reconheceu que “nem todos os problemas foram resolvidos”. Segundo ele, a relação bilateral depende de concessões recíprocas, já que o Brasil é “parceiro, mas também competidor”, especialmente no setor agrícola, onde ainda mantém “muitas barreiras tarifárias e não tarifárias” a bens americanos.

O representante também mencionou preocupações dos EUA sobre o ambiente regulatório brasileiro, afirmando que legislações estariam sendo usadas “como arma” contra empresas de tecnologia e citando ainda supostas “ordens secretas” de investigação e casos de prisão arbitrária de cidadãos americanos, alegações para as quais não apresentou evidências.

Questionado sobre a influência da China no diálogo com o Brasil, Greer descartou conflito e afirmou que as negociações com Pequim seguem em curso. Segundo ele, os EUA buscam identificar “o que os chineses querem” e quais produtos podem ser incluídos em acordos comerciais sem comprometer a segurança nacional.

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