A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou mais uma conquista do governo Lula e dos trabalhadores brasileiros. “Viram que o desemprego caiu para 6,4%? Esse é o menor índice da série histórica. Apenas em setembro, o Governo Lula gerou 247 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, aumento de 21% em relação ao ano passado. Essa é a política do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, sem briga ou discurso de ódio, reconstruir o Brasil, criar oportunidades para todos e todas”, afirmou a deputada, na rede social X.
Divulgado nesta quinta-feira (31) pelo IBGE, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o índice é o menor para o período na série histórica, iniciada em 2012. É também o segundo menor entre todos os trimestres analisados até hoje, ficando apenas 0,1 ponto percentual acima dos 6,3% registrados no final de 2013.
O resultado reforça a recuperação do mercado de trabalho brasileiro, que já vinha dando sinais de aquecimento nos trimestres anteriores. O número absoluto de desempregados é de 7 milhões, menor valor desde 2015.
Já a taxa de ocupação — que mede a proporção da população ocupada em relação à economicamente ativa — subiu para 58,4%, um recorde para trimestres encerrados em setembro. Contudo, a informalidade ainda segue elevada, com 38,8% da força de trabalho, o que representa 40 milhões de pessoas sem carteira assinada.
AVANÇO EM TODAS AS ÁREAS
O resultado reflete sem dúvida uma enorme evolução no setor, especialmente após o tenebroso período entre 2016 (marcado pelo golpe de Estado contra Dilma Rousseff) e 2022 (fim da desastrosa gestão Bolsonaro), quando as taxas de desemprego explodiram e as condições de trabalho se deterioraram profundamente.
A renda média real praticamente manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, variando de R$ 3.240 para R$ 3.227, mas cresceu 3,7% em comparação ao mesmo período de 2023. A massa de rendimentos atingiu R$ 327,7 bilhões, com um crescimento anual de 7,2%, indicando uma elevação na capacidade de consumo das famílias, o que também aquece a economia.
O número de desalentados, aqueles que desistiram de buscar colocação, caiu para 3,1 milhões — o menor índice desde 2016. Vale também destacar a queda na taxa de subutilização, que reúne pessoas subempregadas, desocupadas ou desalentadas, agora em 15,7%, a menor para o trimestre desde 2014.
Da assessoria