Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024

Homem é espancado após ser flagrado estuprando afilhada de 11 anos

2023-02-22 às 11:44

Um homem de 57 anos foi preso em flagrante suspeito de estuprar a afilhada de 11 anos em Itapoá, no Litoral Norte catarinense. Segundo a Polícia Civil, familiares flagraram o ato, na segunda-feira (20), e espancaram o homem. Ele é suspeito de abusar sexualmente de outra afilhada da mesma idade.

O suspeito está sob custódia de policiais em um hospital de Joinville, na mesma região. Segundo o delegado Eduardo Defaveri, nesta terça-feira (21), o pedido de prisão preventiva foi aceito pela Justiça.

A investigação também constatou que o suspeito fazia videochamadas com com as vítimas e pedia vídeos de cunho sexual para elas.

De acordo com o investigador, o homem foi casado por 22 anos com uma tia das meninas.

Como o casal havia se separado, o homem estava morando em Laguna, no Sul do estado. O delegado conta, porém, que o suspeito insistiu para passar o Carnaval junto dos familiares da ex-companheira, em Itapoá.

Flagrante

Na tarde de segunda-feira, de acordo com Defaveri, o homem foi flagrado pela ex-sogra, avó das meninas, se masturbando em frente a uma delas. Ela chamou os familiares que estavam na casa. Após uma discussão, o homem partiu pra cima dos que estavam no local.

Vizinhos entraram na briga assim que ouviram o homem ser chamado de “estuprador”. Ele começou a ser agredido. A Polícia Militar foi acionada. “Ele tentou explicar para a ex-esposa que nunca tinha transado com elas, mas em nenhum momento negou os outros atos libidinosos, que também configuram estupro de vulnerável”, informou o delegado.

Suspeito pedia vídeos para as meninas

Delegado Defaveri diz que há elementos que comprovam que o tio abusava sexualmente das duas primas.

O investigador conta que o suspeito fazia videochamadas com frequência com as vítimas e, durante os vídeos, cometia atos libidinosos e ainda pedia vídeos de cunho sexual para elas.

“Ele as obrigava a gravar os vídeos. Após ser descoberto, em uma conversa após estuprar a sobrinha, os pais gravaram as meninas contando a situação e levaram para a delegacia. Também por meio de áudios, ele confessa o que fazia para um amigo. Então tem muitos elementos probatórios [para acusá-lo]”, informa o investigador.

Para que as afilhadas não relatassem a situação, segundo Defaveri, ele as ameaçava e oferecia dinheiro. Os pais não tinham conhecimento desses contatos por telefone.

Um inquérito policial foi aberto na delegacia de Itapoá para investigar o caso.

do G1