O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, participou nessa segunda-feira (12) de uma reunião no Ministério das Mulheres, na qual declarou a adesão da empresa à Campanha Feminicídio Zero, lançada no dia 7 de agosto, e a assinatura de uma carta-compromisso.
Estiveram presentes na reunião a ministra Cida Gonçalves, a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, a chefe de Gabinete do Ministério das Mulheres, Kátia Liana Guimarães, e a chefe do Escritório da Itaipu em Brasília, Lígia Leite.
“A Itaipu Binacional está comprometida com a promoção da igualdade e a erradicação da violência de gênero. Ao aderir à Campanha Feminicídio Zero, reafirmamos nosso compromisso em apoiar ações concretas que visam proteger as mulheres. Acreditamos que, juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e segura para todos e todas”, afirmou o diretor.
Entre os compromissos firmados pela Itaipu estão a divulgação dos materiais da campanha nos canais de comunicação da empresa e a produção de materiais próprios sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres, com o mote Feminicídio Zero; a organização de palestras e capacitações para empregados(as) sobre a importância do enfrentamento à violência contra as mulheres; e a difusão da mobilização junto a parceiros(as) e empregados(as), com a realização de eventos e outras iniciativas.
O vídeo da campanha foi exibido durante o lançamento do documentário Itaipu 50 anos, em Brasília, na terça-feira (13).
Campanha
Lançada em 7 de agosto pelo Ministério das Mulheres em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” marca o aniversário de 18 anos da Lei Maria da Penha, no mês dedicado à conscientização para o fim da violência contra a mulher, o “Agosto Lilás”.
A campanha faz parte de uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, envolvendo diversos setores do país no compromisso de pôr fim à violência contra as mulheres, em especial aos feminicídios, a partir de diversas frentes de atuação (comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas, engajamento de atores diversos).
Por que falar sobre enfrentamento à violência contra as mulheres?
Dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que, a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados; a cada 6 horas, uma mulher é vítima de feminicídio e, a cada 6 minutos, uma menina ou mulher sofre violência sexual. Já a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher registra que 3 em cada 10 brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.
Das assessorias