Uma camareira de 26 anos, suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes, admitiu ter conseguido mais de R$ 30 mil em doações para custear o suposto tratamento. O caso foi registrado em Pirenópolis, nas proximidades do Distrito Federal. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Tibério Cardoso, a jovem não tem nenhum laudo que comprove o diagnóstico da doença. “Ela prestou declarações confusas, alegando que ‘na cabeça dela’ estava doente, com leucemia. Afirmou que passou por tratamento de quimioterapia no hospital Araújo Jorge, referência no tratamento dessa doença em Goiás. Entretanto, o hospital negou que ela tenha sido paciente deles”, afirma.
Ainda segundo o delegado, ela insiste na versão de que estava doente. Desde o fim de 2022, ela voltou a morar no Maranhão, seu estado natal. “Ela alega que ultimamente, depois que voltou para o estado do Maranhão, não tem mais sentido os sintomas da doença. Atualmente, só tem sentido dificuldade para se alimentar”, conta Cardoso. As vítimas, geralmente, são pessoas que participavam de núcleos de convivência de Débora, como colegas de trabalho que participaram das campanhas para ajudá-la no suposto tratamento
A mulher está respondendo pelo crime em liberdade. Caso seja condenada, pode pegar até 5 anos de reclusão, mais aumento de pena em razão do crime continuado que alcançou diversas vítimas no intervalo aproximado de 4 meses.
leia a matéria completa no Metrópoles