há 4 horas
Amanda Martins

A namorada do influenciador Thiago da Cruz Schoba, conhecido como “Calvo do Campari”, foi vítima de ao menos 11 agressões físicas, segundo laudo pericial obtido pela CNN Brasil. O documento indica ainda que a jovem tentou se defender durante o ataque.
De acordo com o boletim de ocorrência, as agressões ocorreram dentro da casa do influenciador, após a vítima negar ter relações sexuais com ele. No depoimento, ela relatou ter sido agarrada com força, levado tapas no rosto, puxões de cabelo, além de ser jogada ao chão.
A jovem, que mantinha um relacionamento com Thiago havia cerca de três meses, conseguiu fugir e acionou a polícia. Ela também afirmou ter sido perseguida por Thiago após escapar do imóvel.
O influenciador foi preso na noite de sexta-feira (28), em Salto (SP), e negou ter forçado qualquer relação sexual. À polícia, afirmou que a vítima teria o agredido com arranhões no rosto e que a “chutou para fora da cama” para se afastar.
No sábado (29), a Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Thiago, determinou medidas protetivas de urgência e proibiu que ele se aproxime da vítima ou de seus familiares, presencialmente ou pela internet. A advogada da jovem, Nayara Thibes, disse que solicitou a prisão preventiva do influenciador.
Em nota, a defesa de Thiago afirmou que ele “está colaborando integralmente com a Justiça” e que não comentará o caso até a conclusão das investigações.
Histórico de ameaças
Esta não é a primeira vez que Thiago da Cruz Schoba é acusado de violência. Em março de 2023, o Ministério Público de São Paulo denunciou o influenciador por ameaça e violência psicológica contra a atriz e humorista Lívia La Gatto e a cantora Bruna Volpi.
Segundo a denúncia, após Lívia publicar um vídeo parodiando discursos misóginos, Thiago enviou uma mensagem dizendo: “Você tem 24h para retirar seu conteúdo sobre mim. Depois disso, processo ou bala.” Bruna Volpi também relatou ameaças semelhantes e ligações insistentes.
O influenciador negou ser líder de movimentos misóginos e afirmou nunca ter pregado ódio contra mulheres. As investigações sobre o caso atual seguem em andamento