Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública , afirmou na última sexta-feira (24) que a Polícia Federal encontrou mensagens que tramavam um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro, durante a posse presidencial .
Segundo Dino, o plano seria realizar um tiro de fuzil, a longa distância. Nas trocas de mensagens estava o envolvido no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília , que ocorreu no dia 24 de dezembro.
“Esse cidadão que está preso, da bomba, do aeroporto, no dia 24 (de dezembro), ele estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância. Ele estava obtendo informações. Há um diálogo dele em que ele procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância”, afirmou o ministro ao jornal Estadão.
Questionado sobre o alvo ser o presidente, Dino respondeu que dá para entender que “havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”.
“Mas dias antes ele dá a entender, né? Porque pergunta: “Qual o fuzil que é mais adequado para tal distância?”; “E a tal mira?” Aí o instrutor diz: “Não, essa mira é melhor”. Ou seja, havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”, explica o ministro.