Terça-feira, 01 de Outubro de 2024

Moraes e Cármen citam “burrice” e “desinteligência” ao analisar denúncia contra Zambelli

2024-05-22 às 11:03
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Durante a sessão em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto, nesta terça-feira (21), os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia classificaram uma das ações atribuídas à dupla como “burrice” e “desinteligência”.

Os comentários foram feitos quando os ministros falavam sobre a inserção de um falso mandado de prisão contra Moraes, assinado pelo próprio ministro, no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Quando Vossa Excelência [Alexandre de Moraes] descreve que havia entre as notas com as providências a possibilidade de Vossa Excelência ter, inclusive, determinado a própria prisão, eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência”, disse Cármen.

“Porque aí Vossa Excelência se autoprender por uma falsificação em um órgão que é presidido por um colega de Vossa Excelência é um salto triplo carpado criminoso impressionante. Só para acentuar a minha preocupação com a desinteligência natural ao lado da inteligência artificial”, concluiu a ministra.

Moraes, citando educação na fala de Cármen, disse que chamaria o caso de “burrice natural”.

“Eu chamaria burrice MESMO natural, achando que isso não fosse ser descoberto. Uma vez emitido mandado de prisão e colocado dentro do CNJ, imediatamente vai para a Polícia Federal e todos os aeroportos”, afirmou o relator do caso.

Além do falso mandado de prisão contra Moraes, a denúncia aceita pelo STF também trata da inserção de outros documentos inválidos no sistema do Conselho Nacional de Justiça.

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