O povo brasileiro sentiu um duro golpe no dia 1° de maio de 1994. Ayrton Senna não era apenas um tricampeão de Fórmula 1, um feito obviamente cercado de muitas glórias. Foi um representante do país e que deixa lembranças até este sábado (1º), data do 27º aniversário de sua morte.
A tragédia ocorreu no Grande Prêmio de San Marino. Aquele final de semana já vinha cercado de uma tragédia, com a morte de Roland Ratzenberger nos treinos.
O próprio Rubens Barrichello, ainda iniciante na categoria, havia sofrido um acidente forte e também foi parar no hospital. O clima era de tensão em toda a categoria e no próprio Senna.
O início da temporada não foi dos melhores e em sua terceira corrida, no GP de San Marino, na Itália, Senna acelerou pela última vez. Ao entrar na curva Tamburello, o piloto perdeu o controle do carro devido a uma barra de direção quebrada e seguiu reto em direção aos muros laterais, chocando-se violentamente. Ele ainda conseguiu reduzir a velocidade de 300 km/h para 200km/h, segundo mostrou a telemetria.
Após a batida, o piloto foi atendido na pista e transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi declarado morto, deixando o Brasil de luto.
A morte do brasileiro trouxe mudanças significativas na F1, como: novas barreiras, curvas redesenhadas para minimizar a possibilidade de acidentes, altas medidas de segurança e o próprio cockpit dos pilotos repensado.
Durante a carreira Senna disputou 161 GPS, 65 pole positions, 41 vitórias, 2982 voltas na liderança, 19 voltas mais rápidas e 3x campeão mundial.