Na quarta-feira, 26 de julho, ocorre a formação de uma frente fria e de um novo ciclone extratropical. Tudo acontece ao mesmo tempo entre o Sul do Brasil, o Uruguai, a Argentina e o Paraguai. Porém, o ciclone propriamente se organiza no litoral do Uruguai. Este será o quarto ciclone extratropical que se forma nas imediações do Rio Grande do Sul em cerca de um mês e meio.
O impacto deste ciclone não será igual aos outros de julho e nem ao de meados de junho de 2023, que causou as grandes cheias e inundações na Grande Porto Alegre e no nordeste do Rio Grande do Sul.
Por causa da localização da formação deste novo ciclone extratropical, seu impacto no Sul do Brasil será restrito ao Rio Grande do Sul. Desta forma, o fenômeno não terá influência sobre Santa Catarina e nem sobre o Paraná e também não terá nenhum impacto nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
O novo ciclone extratropical se organiza junto com uma frente fria durante a quarta-feira, 26 de julho. O ciclone extratropical propriamente vai se formar junto ao litoral do Uruguai e deve alcançar um valor de pressão atmosférica muito baixo, abaixo de 1000 hectopascais, mas sobre o oceano e na costa do Uruguai.
Rajadas de vento
As rajadas de vento mais intensas sobre o Rio Grande do Sul, associadas ao novo ciclone extratropical, não devem superar os 60 km/h. Porém, as nuvens cumulonimbus que vão se formar sobre o Rio Grande do Sul nesta terça e na quarta-feira, 26 de julho, serão responsáveis pela chuva forte e podem também provocar rajadas de vento com até 70 km/h.
Este novo ciclone extratropical se afasta rapidamente para alto mar durante a quinta-feira, 27 de julho. Assim, sua influência sobre o Rio Grande do Sul diminui rapidamente, mas ventos moderados poderão ocorrer no litoral gaúcho na quinta-feira
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