O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) foi indiciado pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (8), pelo crime de uso de documento falso. Marçal apresentou um laudo falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL) na antevéspera do primeiro turno, em 4 de outubro.
Pablo prestou depoimento, por aproximadamente três horas, na Superintendência Regional da PF, em São Paulo, onde negou qualquer envolvimento no episódio e disse que o suposto documento foi postado pela equipe dele.
No documento que deu início à investigação, Marçal divulgou, no dia 4 de outubro, em suas redes sociais um laudo que atestaria que Boulos teria consumido cocaína. O prontuário é assinado pelo médico Jose Roberto de Souza, que faleceu em 2022 e, segundo a filha, sua especialidade era hematologia e ele nunca teria trabalhado na capital paulista, e nunca emitiria um laudo psiquiátrico por não ser sua área de atuação.
Peritos da PF investigaram e compararam várias assinaturas ao longo de vários anos do médico e concluíram, no dia 7 de outubro, que a assinatura do médico no documento é falsa.
Ainda, o sócio da clínica que aparece no laudo afirmou que nunca atendeu Boulos e negou ter participado da elaboração do documento. Em nota, o empresário disse que seu nome e o de suas empresas foram utilizados sem o seu consentimento “por pessoa que lhe é desconhecida”.
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