Se você não esteve ausente do planeta nos últimos anos certamente você já ouviu falar sobre PIX e Picpay. Embora ambos os métodos de pagamento estejam ligados a novidades tecnológicas e possuam certa similaridade na sonoridade do nome, o PIX e o Picpay são coisas completamente distintas.

O PIX, um dos métodos de pagamento mais utilizados atualmente pelos brasileiros, é uma iniciativa do Banco Central que permite fazer a transferência de valores de forma instantânea entre duas contas bancárias em qualquer banco, com toda garantia, rapidez e sem nenhum custo com tarifas.

Por outro lado, o Picpay é uma empresa privada, na qual o usuário abre sua carteira digital, cadastra seus cartões de crédito ou deposita algum dinheiro e passa a poder efetuar pagamentos via celular usando o aplicativo.

Ambos os métodos se tornaram muito populares para pagamentos diversos na área digital e de entretenimento, como os cassinos online. Hoje já existem cassinos com picpay e com PIX, tornando os pagamentos muito mais ágeis. No caso do PIX a popularidade é tanta que alguns sites de apostas até mesmo adotaram o PIX como parte do nome deles. Outro setor com grande aceitação de ambas as soluções mencionadas é o de jogos online.

O Picpay surgiu como uma fintech em 2012 buscando otimizar os pagamentos por meio digital. Tendo se tornado muito popular no país, hoje junto com o Nubank é uma das principais fintechs criadas no país.

Já o PIX não é um aplicativo. É uma solução tecnológica criada pelo Banco Central brasileiro. Lançado em 2020, já vinha em desenvolvimento desde o governo anterior, com o presidente Michel Temer. Com a pandemia, o PIX rapidamente caiu no gosto popular por possibilitar a transferência rápida de dinheiro entre pessoas, sem burocracia, por meio digital, e sem custos.

O Picpay por exemplo, sendo uma carteira digital, possui entre todas as suas possibilidades de pagamentos não só o uso do cartão de crédito mas também do PIX. Para utilizar o PIX é necessário possuir conta bancária ou alguma carteira digital.

Uma das principais inovações do PIX foi permitir que os usuários criem uma chave simples, seja o número de telefone celular, o CPF, ou mesmo um endereço de e-mail que passam a ser os dados a serem informados para quem vai transferir os valores para aquela pessoa. De fácil memorização, a chave PIX é muito mais fácil do que ter que informar dados como agência bancária e número de conta corrente como era anteriormente quando se precisava fazer algum tipo de transferência financeira.

Hoje já são milhões de transações registradas pelos usuários do PIX diariamente, seja para transferir valores ou para efetuar pagamentos em estabelecimentos comerciais ou virtuais. A aceitação do método foi tão grande que outras modalidades para o PIX surgiram rapidamente, como o PIX Saque e o PIX troco. Embora ainda não tão populares quanto o PIX, espera-se que em breve essas variações do PIX também caiam no gosto popular facilitando a vida de comerciantes e pessoas físicas.

No PIX saque, por exemplo, a pessoa se dirige a um dos estabelecimentos conveniados e ao efetuar um PIX para aquele estabelecimento consegue sacar dinheiro lá. Essa conveniência é muito grande quando se precisa sacar dinheiro, mas não se tem um caixa eletrônico ou banco por perto. Além de beneficiar o usuário, que consegue sacar o dinheiro facilmente, beneficia também os empresários, que conseguem mandar o dinheiro para suas contas correntes sem terem que ir ao banco efetuar um depósito.

Já o PIX troco, facilita em situações nas quais muitas das vezes o cliente paga com uma nota alta e o estabelecimento não possui troco em moeda. Com o PIX troco isso é solucionado de forma instantânea.

Como se pode ver, soluções tecnológicas como o Picpay e o PIX vieram para ficar e são só uma parte das centenas de novas soluções que virão em breve para o mercado financeiro.