Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa, utilizou as redes sociais para criticar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando o clima de extremismos e o sentimento de injustiça crescentes no Brasil. A prefeita publicou mensagem afirmando que o país “não pode continuar vivendo no limite” e pediu orações por dias melhores, sinalizando descontentamento com o resultado do julgamento que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
A declaração de Elizabeth ocorre em um contexto de polarização política acirrada. Ao se manifestar contra considerando “excessos” e injustiças, ela ecoa o sentimento de parte do eleitorado conservador — especialmente os apoiadores de Bolsonaro — que apontam para uma suposta perseguição política promovida pelo Judiciário.
A prefeita, filiada ao União Brasil, já demonstrou proximidade política com pautas conservadoras e, recentemente, recebeu apoio de Bolsonaro em sua gestão municipal. Sua fala reforça a linha adotada por lideranças locais que enxergam as decisões dos tribunais como parte das disputas políticas em curso no país, alimentando o debate sobre limites institucionais e a necessidade de pacificação entre diferentes grupos sociais.