Um dos presos pela Polícia Civil em um chalé em Gramado (RS), por suspeita de participar do assalto a banco em Criciúma (SC) na madrugada de terça-feira (01) pertence à cúpula da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua dentro e fora de presídios de São Paulo.
Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda, cumpria pena por porte de arma, falsificação de documento e associação criminosa e foi solto em 2019. Ele é apontado pela Polícia Civil e o governo de São Paulo como o responsável pelo planejamento de uma tentativa de fuga de um dos chefes da facção, Marcos Camacho, conhecido como Marcola, em 2014.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, além de Buda também foi preso Francisco Aurílio Silva de Melo, conhecido como XT. O integrante do PCC foi acusado de tentar matar o delegado Rui Ferraz Fontes, hoje delegado-geral da Polícia Civil paulista. Na época, Fontes era titular do 69º DP (Teotônio Vilela), jurado de morte pelo crime organizado.