Recenseadores de ao menos seis capitais brasileiras realizam, nesta quinta-feira (1º), uma paralisação na coleta de dados do Censo Demográfico de 2022. Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e o pagamento de salários atrasados.
Apesar de os recenseadores chamarem o movimento de greve nacional, o ato ocorre de forma independente, ou seja, não é organizado e promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (ASSIBGE).
Melhorias de segurança estão entre os pedidos dos trabalhadores, que também afirmam que os pagamentos estão sendo efetuados com atrasos.
Ao portal Metrópoles, o IBGE afirmou que os “rumores sobre uma paralisação dos recenseadores chegaram ao órgão através das redes sociais” e que os problemas estão sendo “equacionados e solucionados”. “Mais de 95% dos problemas de pagamento ocorridos no início do Censo 2022 já foram solucionados. Também foram implementados novos procedimentos para agilizar o processo de supervisão dos setores censitários já completados e entregues pelos recenseadores. Com isso, na operação censitária, será reduzido o intervalo de tempo entre a conclusão da tarefa e ao recebimento da remuneração”, informou o IBGE.
Até esta segunda-feira (29), 58,2 milhões de pessoas haviam sido entrevistadas pelo Censo. A previsão é que sejam visitados 75 milhões de domicílios até o fim de outubro.