Secretário da Educação foi questionado sobre planos para a pasta, como, por exemplo, sugestões de como o governo poderia lidar com a reabertura das escolas
Cotado para assumir o Ministério da Educação, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, disse à reportagem que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã desta terça (23) por mais de uma hora e foi questionado sobre planos para a pasta, como, por exemplo, sugestões de como o governo poderia lidar com a reabertura das escolas.
De acordo com Feder, no encontro, porém, o presidente não oficializou o convite para que ele comande a pasta. Segundo o secretário de Educação, a conversa foi técnica e tratou de medidas que o MEC poderia tomar para apoiar os estados e municípios em políticas para a educação e de perspectivas para a retomada das aulas presenciais nas escolas.
“Não houve convite. Depois de mais ou menos uma hora de conversa, ele disse ‘muito obrigado, gostei da conversa’ e ficou de fazer as análises”, contou.
Feder é um dos nomes mais cotados para substituir Abraham Weintraub no cargo. Ele tem apoios importantes no governo, como o do ministro Fábio Faria (Comunicações). Além disso, conta com o respaldo de empresários, como Meyer Nigri, dono da Tecnisa e aliado de Bolsonaro.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior, do PSD, como Faria, também apoia a migração do secretário para o ministério.
“Conversamos sobre a importância do Fundeb, sobre a reabertura das escolas, que tipo de apoio o MEC poderia dar, como providenciar a higienização [dos locais], máscaras, e que tipo de orientação as escolas devem seguir”, exemplificou.
O secretário disse ainda que Bolsonaro o questionou sobre o uso da tecnologia para auxiliar os estudantes de escolas que estão fechadas. Ele diz ter citado o exemplo do Paraná, onde, segundo ele, as aulas estão sendo transmitidas aos alunos pela televisão e pelo celular, com o pacote de dados pago pelo governo.
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Informações: Banda B e Folhapress/Foto: AEN