Para viajar de carro, não basta conhecer muito bem o lugar para onde vai e se preparar para grandes trajetos, mas também saber aproveitar ao máximo a vista e as belezas que ela proporciona. Há quem diga que, às vezes, o caminho é mais impressionante que o destino final da viagem.
Por este motivo, o iG Turismo selecionou as estradas mais surpreendentes em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, para fazer do trajeto algo prazeroso e que faça parte da grande viagem sobre quatro rodas.
Nos alpes italianos, a estrada possui 75 km de extensão e liga Valtellina Merano a Bolzano, província bem próxima à fronteira com a Suíça. Quem viajar por lá terá que passar por 60 curvas tortuosas em zigue-zague. Além disso, a estrada fica a 2.757 metros de altitude, o que a torna extremamente perigosa também.
Passo do Stelvio está cravada em uma montanha localizada no Tirol do Sul, na fronteira entre Trentino-Alto Ádige e a Lombardia, na Itália, e contornam os Alpes Orientais. Construída no ano de 1820, é a estrada de maior altitude do país.
Com 8,4 km de extensão, a estrada liga a ilha de Averøy ao continente. Ela foi inaugurada em 1989, considerada Patrimônio Cultural do país. A exuberância de sua paisagem se vale, principalmente, pelas ondas que quebram sobre ela.
A rota foi proposta, originalmente, como uma linha ferroviária no início do século 20, mas foi abandonada. Assim, na década de 1970 começou a ser estudada a possibilidade da construção de uma rodovia no mesmo local, o que efetivamente começou no dia 1 de agosto de 1983. Durante a obra, a área foi atingida por 12 tempestades de vento europeias e a estrada foi inaugurada somente em julho de 1989.
A estrada começa em uma aldeia chamada Kårvåg, segue por diversas ilhas, todas ligadas entre si por pontes, e passa por três mirantes e locais de descanso em toda sua extensão.
Uma das atrações turísticas mais visitadas da Romênia, a rodovia é uma estrada de montanha que atravessa o sul da cordilheira dos Cárpatos da Roménia. Pertence à rede rodoviária principal da Romênia e é a segunda maior estrada pavimentada no país após a Transalpina.
Ela está aberta apenas durante o verão no Hemisfério Norte, de junho a outubro, devido aos altos índices de nevascas no local. O caminho possui mais de 90 km de extensão, cercadas por um imenso campo com montanhas e vegetação. Seu ponto mais alto fica a 2.042 metros de altura.
A rota, construída no início da década de 1970, era uma estrada militar estratégica que ligava as regiões históricas de regiões da Transilvânia e da Valáquia. O caminho é sinuoso, com curvas íngremes e fechadas, longas curvas em ‘S’ e descidas. Devido à topografia, a velocidade média é em torno de 40 km/h.
Lá, é possível ver o Lago Bâlea, o Túnel Bâlea – o maior do país com 884 m -, além do Castelo Poenari, que pertenceu a Vlad, o Empalador, a inspiração do Conde Drácula de Bram Stoker. Além disso, a parte norte é usada para competições anuais de ciclismo, incluindo o Tour da Romênia.
Situada no estado de Victoria, ela se estende por 240 km de extensão. Perto de Melbourne, ela possui um cenário tão espetacular que é impossível não se encantar. A união de falésias, costeiras à beira-mar, vegetação, formações rochosas e animais selvagens a transformam em uma das rotas mais bonitas da Austrália.
A Great Ocean Road liga as cidades de Torquay e Allansford e percorre a costa sudoeste do litoral australiano. A rodovia faz parte do “Australian National Heritage List” (em português, Lista do Patrimônio Nacional australiano).
O caminho foi construído por soldados do exército australiano entre 1919 e 1932, é o maior memorial de guerra do mundo, além de estar inserido em ambientes de belas praias e paisagens.
Em Santa Catarina, a estrada tem 56,5 km de extensão, buscada por viajantes da serra catarinense e ciclistas. O caminho atravessa as subdivisões da formação rochosa que tem origem no Paraguai e corta os três estados da Região Sul do Brasil, indo na direção do Uruguai e Argentina, dividindo o litoral do interior de Santa Catarina.
A serra do Corvo Branco liga os municípios de Urubici e Grão-Pará, que têm uma diferença de altitude de 805 metros entre elas. O nome da estrada é em homenagem a uma ave de rara conhecida como Urubu-rei. Esta ave, de plumagem branca e alguns detalhes coloridos, desconhecida pelos habitantes locais, foi apelidada erroneamente de corvo.
No estado da Califórnia, a estrada possui cerca de 140 km e é uma grande atração turística do país. Entre o mar azul e montanhas impressionantes, ela ficou ainda mais estimada ao ser cenário de Big Little Lies, série da HBO.
A Pacific Coast Highway é considerada a maior estrada costeira do estado norte-americano que liga as localidades de Dana Point e Leggett e a maioria das cidades sobre na linha costeira do estado, famosa por cortar deslumbrantes paisagens praianas em sua extensão.
Em seu percurso, a rota cruza com grandes e médias cidades como conhecidas no Brasil por ser cenário de diversos filmes como Los Angeles, Long Beach, Santa Mônica e Malibu.
A estrada une as províncias de Nagano e Toyama, apresentando uma paisagem montanhosa de encher os olhos, em aproximadamente 37 km de extensão. Também conhecida como a Rota Alpina de Tateyama Kurobe, este reservas grandes surpresas em seu caminho, sendo uma delas o Vale do Inferno, que fica próximo a Jigokudani e ganhou este nome por suas atividades vulcânicas constantes.
Por ali, o turista também vai encontrar os cânions de neve, um dos pontos prediletos de quem passa por ali. Durante o inverno, começando ao final de novembro, a estrada se fecha por causa do excesso de neve e, em abril, o caminho se reabre e o governo faz a limpeza das pistas, o que cria um corredor de neve. A atração chama a atenção dos visitantes que passam por ali só para ver os paredões brancos que podem atingir 20 metros de altura e que permanece ali até meados de junho até derreter.
No caminho, também é possível conhecer a diversidade de vegetação do Japão, com montanhas verdejantes e campos que parecem cenários de novelas e filmes. Quando o outono chega, todo verde vai embora e dá lugar a uma paisagem de folhas secas que não deixa de ter seu charme.