Quarta-feira, 27 de Agosto de 2025

Saldo de empregos com carteira assinada atinge 1,34 milhão e bate recorde histórico

Em julho, foram abertos 129,7 mil novos postos, com saldo positivo nos cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas e em 25 das 27 Unidades da Federação
2025-08-27 às 16:14
Foto: Vitor Vasconcelos/ Secom PR

O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada. Apenas em julho foram gerados 129.775 postos de trabalho formais e, com isso, o país chegou a 1.347.807 novos vínculos no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,5 milhão. Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O sétimo mês de 2025 apresentou variação positiva nos cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas avaliados: Serviços, Comércio, Indústria, Construção e Agropecuária. O saldo foi positivo em 25 das 27 Unidades da Federação. Com os indicadores de julho, o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, número conhecido como estoque, chegou a 48,5 milhões, um número recorde na série histórica.

SETORES

Entre os grandes grupos econômicos, o maior gerador de postos no acumulado do ano é o setor de Serviços, com 688 mil postos entre janeiro e julho. Em seguida aparecem Indústria (253.422), Construção (177.341), Comércio (119.291) e Agropecuária (109.237). No recorte de julho, o setor de Serviços lidera, com 50.159 novos postos, seguido por Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).

POR ESTADOS

São Paulo registra o maior saldo de novas vagas no acumulado do ano, com 390 mil postos. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.005) e Paraná (102.309). Levando-se em conta apenas o mês de julho, São Paulo (42.798), Mato Grosso (9.540) e Bahia (9.436) foram os três estados com maior saldo. Com base na variação relativa, que observa o tamanho proporcional dos mercados de trabalho de cada estado, os destaques de julho foram Mato Grosso (+0,97%), Piauí (+0,80%) e Amapá (+0,79%).

HOMENS, MULHERES E SALÁRIO

Em julho, a geração de empregos foi maior entre homens (72.974) do que entre mulheres (56.801). Entretanto, elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (28.160 mulheres e 21.999 homens) e do Comércio (15.365 mulheres e 11.960 homens). O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51.

IDADE, NÍVEL DE INSTRUÇÃO E RAÇA

No recorte por faixas etárias, os saldos mais positivos foram verificados entre jovens de 18 a 24 anos (94.965) e entre adolescentes de até 17 anos (26.374). Pessoas com nível médio completo (102.417) e nível médio incompleto (18.700) lideram no recorte por nível de instrução. Já na análise por raça, os pardos foram os que mais vagas ocuparam em julho (108.429), seguidos de pretos (21.889), brancos (18.889) e indígenas (294). No que se refere à População com Deficiência, o saldo também foi positivo: 774 novos postos de trabalho.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República