Durante a posse de Ricardo Alban, novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na noite desta terça-feira (31), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância da CNI, presente em todos os momentos decisivos do setor no país, e a relevância da reforma tributária, que está em tramitação no Congresso. “Se o Brasil decidiu ter uma indústria forte, a CNI será fundamental para esse esforço”, diz Alckmin.
A reforma tributária em tramitação no Congresso vai trazer eficiência econômica e fazer crescer o Produto Interno Bruto (PIB), argumenta Geraldo Alckmin. “Os estudos mostram que a reforma tributária pode, em 12 anos, elevar o PIB em 12%, reduzir e simplificar o Custo Brasil, melhorando a competitividade”, afirmou Alckmin, durante discurso feito na cerimônia. “Nós precisamos recuperar produtividade”, acrescentou o vice-presidente.
Alckmin também destacou a importância da indústria verde para o país. “O Brasil vai ser o grande protagonista da descarbonização e do desenvolvimento com sustentabilidade”, previu. Como exemplo das medidas tomadas nesse sentido pelo governo, o vice-presidente citou o aumento do biodísel no diesel, que vai chegar a 14%, e o etanol na gasolina, que pode passar de 27% para 30%.
O empresário baiano Ricardo Alban tomou posse para um mandato de quatro anos à frente da CNI em substituição a Robson Braga Andrade, que presidiu a entidade nos últimos treze anos. A cerimônia de transmissão de cargo foi realizada no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), prestigiada pelas 27 federações do setor, empresários, governadores e parlamentares de todo o país.
“Depois de tantos anos de declínio, temos uma oportunidade única, talvez a última dessa geração, de revitalizar o nosso setor e entregar ao Brasil tudo que a indústria forte e dinâmica pode entregar ao país”, afirmou Alban no discurso de posse. “Esta é a hora de mobilizar o país para uma nova industrialização. E uma nova industrialização pede uma nova CNI, pede uma nova união e convergência de todos”, continuou o novo presidente da CNI.
Desde 2014, Alban presidia a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). No discurso de posse, o novo presidente fez previsões otimistas para a indústria brasileira. Já está imposto uma intensa transformação da economia global, particularmente das cadeias de produção.
Ao se despedir do cargo, Robson Andrade também destacou a importância da reforma tributária. “Depois de 30 anos de discussões, finalmente o Brasil está avançando na aprovação de a prescindível reforma tributária”, afirmou o empresário. “A estrutura caótica do sistema tributário nacional, junto com as altíssimas taxas de juros, são um dos maiores empecilhos ao crescimento sustentável da economia”, acrescentou. Geraldo Alckmin ainda agradeceu Andrade pelo trabalho desenvolvido à frente da Confederação. “Seu legado permeia diversas políticas em curso e o Mapa Estratégico da Indústria será uma valiosa referência para o projeto de neoindustrialização brasileiro”, completou.
Com informações da assessoria
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