Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Após ser prejudicado por empresa, ponta-grossense pede ajuda para comprar próteses novas para as pernas

2020-10-06 às 15:38

Em abril de 2018, Eron Vieira sofreu um grave acidente de moto e precisou amputar as suas duas pernas. Em 2019, comprou duas próteses ortopédicas para voltar a andar, mas a empresa prejudicou o rapaz, porque vendeu próteses que não são adequadas para o tipo de problema que ele tem.

No dia do acidente, Eron recorda que estava voltando para a casa depois da faculdade, pilotando a sua moto, quando acabou sofrendo o grave acidente. Ele foi encaminhado para o hospital e os médicos identificaram diversas complicações: fratura exposta tíbia esquerda, fratura exposta fêmur esquerdo, fratura fechada fêmur direito, fratura em ambos os lados do quadril e fratura clavícula esquerda. Após 13 dias em coma, ele acordou e percebeu que os médicos haviam amputado a sua perna esquerda, devido a uma bactéria que adquiriu no hospital.

Depois de 32 dias hospitalizado, Eron recebeu alta e foi para casa. Na época, a sua esposa estava grávida e dois meses depois, o filho do casal nasceu prematuro. “Meu filho nasceu e eu não tinha como levantar, fiquei praticamente 30 dias em uma posição só para cicatrizar o quadril, que eu tinha quebrado no tombo, então foi muito difícil”, relembra.

Um ano após o acidente, a perna direita de Eron continuava debilitada. Após fazer realizar diversas cirurgias e conversar com vários médicos de Ponta Grossa e de outras cidades também, recebeu a notícia de que amputar a perna direita seria a única opção. Depois disso, Eron entrou em contato com uma empresa que desenvolve próteses ortopédicas, pois tinha o sonho de voltar a andar e ter mais qualidade de vida. Ele realizou o pagamento, mas ao receber a prótese, percebeu que foi enganado pelo estabelecimento.

“Eu fui na empresa, eles vieram aqui em casa trazer os orçamentos. Eles queriam me vender uma prótese eletrônica, no valor de R$ 438 mil reais. Aí eu pedi uma que também funcionasse, mas que fosse mais barata. Essa que eles me venderam, pra levantar da cadeira preciso de ajuda, pra sentar, andar e pra me movimentar, preciso de ajuda. Então não funciona pra mim”, explica.

Eron entrou em contato com outra empresa que vende próteses, localizada em São Paulo, e as próteses novas e adequadas para as suas necessidades têm o valor de R$ 90 mil reais. Embora o processo contra o estabelecimento que prejudicou o rapaz já tenha sido iniciado, pode demorar muito para que Eron consiga reaver o dinheiro gasto. Por isso, ele criou uma vaquinha online para arrecadar o valor das próteses novas e também para cobrir as despesas de hospedagem em São Paulo, onde ele vai ficar o tempo necessário para realizar uma série de tratamentos para adaptar-se às novas pernas.

Para ajudar o Eron a comprar as suas próteses novas, basta acessar o link http://vaka.me/1434517 e contribuir com qualquer valor. “Criei essa vaquinha pra me ajudar a comprar essas próteses e voltar a andar”, finaliza.