Funcionários da Casa do Idoso Paulo de Tarso, localizada em Ponta Grossa, construíram uma bicicleta adaptada para cadeirantes da instituição. A ideia foi bem aceita e trouxe resultados positivos para os moradores do local.
Quem teve a iniciativa do projeto foi o educador físico José Iron Ferreira. Ele conta que sugeriu a criação da bicicleta para que os idosos pudessem realizar atividades que eles não conseguem mais fazer sozinhos. Outra necessidade era de que fosse um equipamento simples e barato, para não gastar muitos recursos da instituição.
“O objetivo era promover mais alegria para os idosos, cuidando da saúde física e mental deles. E a ideia de fazer uma bicicleta adaptada com os recursos que a casa já tinha, para justamente não precisar fazer alguma coisa muito diferente, que pudesse ser uma coisa fácil de ser montada e desmontada, porque é só colocar a roda na frente da bicicleta pra ela voltar a ser comum”, explica.
Para realizar o projeto, José Iron contou com o apoio de Erol Schlosser, motorista e ‘faz tudo’ da Casa do Idoso. “A ideia partiu do nosso educador físico, aí eu fui olhando e fui ‘ideiando’ como que ia fazer. Eu simplesmente olhei, tirei a roda da bicicleta e fui vendo como que podia fazer, comprei as peças e montei”, explica. Para ele, a construção da bicicleta é uma demonstração de carinho para os idosos da Instituição. “Com a bicicleta eles podem sair e tem a sensação de liberdade, de sentir o vento no rosto. Essa é uma demonstração de carinho. Eu me sinto tranquilo e muito alegre, dá uma paz, porque a gente sabe que eles gostam”, conta.
O presidente da Casa do Idoso, Osni Cirino da Cunha, explica que a parceria de José Iron, educador físico, e do Seu Erol, motorista, deu certo. Além disso, foram realizadas algumas adequações na bicicleta. “Foi melhorado o sistema de segurança, com cinto, freio e tudo mais. A ideia é de levar eles de uma forma mais confortável quando houver alguma atividade física longe da casa do Idoso”, explica.
Por conta da pandemia, José Iron ainda não conseguiu levar os idosos para fora da casa, mas explica que os passeios dentro da instituição já tiveram um resultado positivo. “A bicicleta veio como uma forma de motivar os cadeirantes a sair pra fora da Casa, pra que eles tenham aquela sensação de tomar aquele ar fresco no rosto e ver pessoas diferentes. Tenho certeza que depois que a gente conseguir colocar em prática externamente, os resultados serão melhores ainda”, finaliza o educador físico.
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Imagens: Arquivo Pessoal