O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento, apresentou, nesta semana, a Plataforma de Gestão Territorial, por meio da qual o cidadão poderá se cadastrar e apresentar sugestões de projetos, que serão analisadas e, se aprovadas, seguirão com estudos de viabilidade e busca por recursos, podendo se tornar realidade.

A plataforma está vinculada ao programa Paraná Produtivo, criado em 2021, com o objetivo de identificar potenciais e carências das regiões e planejar um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios. A iniciativa tem como bases o protagonismo regional e a efetividade na implementação das ações propostas. O lançamento ocorreu durante uma reunião ordinária do Conselho Gestor do programa.

O vice-prefeito de Ortigueira, Gilson Vinutti, esteve presente no evento representando a Região 8, que inclui as cidades da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). “Foi um encontro fundamental para alinhar estratégias e fortalecer o desenvolvimento regional, impulsionando a economia e a geração de oportunidades em todo o estado. A plataforma vai servir para identificar as potenciais dificuldades das regiões e planejar o seu desenvolvimento. As ações serão cadastradas pelo cidadão e, posteriormente, analisadas pelas governanças, podendo ser aprovadas e apresentadas ao governo para inclusão no PPA”, explicou.

A Plataforma

A plataforma foi criada para agilizar o andamento dos projetos propostos, além de intensificar o relacionamento entre os diversos participantes das etapas do projeto, a fim de dar mais efetividade às políticas públicas e proporcionar resultados que possam ser percebidos pela população em geral.

Os projetos sugeridos por meio da plataforma tecnológica serão analisados pelos conselhos regionais do programa, que avaliarão a viabilidade e, caso aprovados, encaminharão a busca de recursos.

O vice-governador Darci Piana afirmou que o Paraná Produtivo é um programa voltado para todo o estado. “Com essa plataforma, vamos equalizar o Paraná, com toda a sua diversidade econômica, permitindo que ajudem as diversas regiões”, afirmou.

Agências de Desenvolvimento

Gilson Vinutti também detalhou o processo de implementação de uma Agência de Desenvolvimento Regional nos Campos Gerais a partir do programa. “Ficou decidido que as governanças terão autonomia para organizar e decidir sobre sua formação. Essas regiões podem criar uma agência ou reformular uma existente, desde que seja viável. A segunda possibilidade surgiu devido à escassez de tempo, pois uma Agência de Desenvolvimento precisa de, no mínimo, dois anos para adquirir o título de utilidade pública e receber recursos do Estado”, apontou. Uma reunião com os demais membros da Região 8 deverá ocorrer em breve para tratar do tema.

da assessoria da AMCG com informações da AEN